DE PAPO PRO AR
Colaboração do Ir.'. Luiz Grijó - São Paulo
26/02/2017
Ás pessoas amigas envio hoje, com votos de um excelente domingo, um texto que eu escrevi sobre um antiga canção brasileira (em torno do ano de 1934) a qual, com uma muito pequena modificação na letra, me parece ficou bem actual...
Com amizade, o abraço fraterno do 
Luiz Grijó

Nos últimos dias deste mês de fevereiro de 2017 os jornais informam que existem quase 13 milhões de desempregados no Brasil. Uma das consequências da roubalheira dos petralhas, e dos beisterois que andaram fazendo na economia. Me lembrei de Mao quando falou; “É melhor ensinar a pescar do que dar o peixe”. Os petralhas andaram a dar o peixe para algumas famílias pobres, mas não fizeram nenhum esforço para as ensinar a pescar. Aí me lembrei de uma canção brasileira, que apareceu aí por volta do ano de 1934, com o título acima. Trocando só umas três palavras na letra, ela fica completamente ajustada à situação atual de falta do ensino da arte de pescar. Eis a minha versão:

 

Eu não quero outra vida pescando no Rio de jeréré

Tem um peixe bom, tem siri patola de dá c’o pé

E quando no terreiro, faz noite de luá

E vem a sôdade me trumentá

Eu me vingo dela tocando viola de papo pro á

Se a Dil má me dá feijão, rapadura

Pra quê trabaiá

Sou filho de home

E home não deve se amofiná...



A música da canção é muito interessante. Veja a letra e ouça a musica cantada por Renato Teixeira


Renato Teixeira
  
Eu não quero outra vida
Pescando no rio de Jereré
Tenho peixe bom
Tem siri patola
Que dá com o pé
 
Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade me atormentar
Eu me vingo dela
Tocando viola de papo pro ar
 
Se ganho na feira
Feijão, rapadura
Pra que trabalhar
Sou filho do homem
E o homem não deve
Se apoquentar
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