A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença caracterizada pela neurodegeneração, isto é, pela contínua morte de neurônios motores – os responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos que possibilitam aos músculos executarem movimentos voluntários.
Sua evolução causa progressiva fraqueza, dificuldade de realizar movimentos e atrofia muscular que num período variável, de dois a cinco anos, na maioria dos casos, leva o paciente ao óbito.
A ELA age tanto sobre o primeiro neurônio motor (superior – parte do córtex cerebral e do tronco encefálico) quanto no segundo neurônio motor (inferior – parte da medula espinhal em direção aos músculos).
O termo Esclerose Lateral Amiotrófica se origina das próprias características da doença. Esclerose refere-se ao endurecimento e cicatrização da porção lateral da medula espinhal, proveniente da degeneração dos neurônios motores superiores.
A atrofia dos músculos decorrentes da morte dos neurônios motores inferiores é indicada pela palavra Amiotrófica.
Há bastante controversa sobre a incidência real de ELA entre populações não caucasianas. A média de idade de início da doença parece estar mais perto dos 60 anos em diversos estudos, além disso a incidência em homens só é 30% maior que em mulheres.
Além da fraqueza muscular, a ELA provoca cãibras, espasmos, reflexos exaltados e, em casos mais avançados, dificuldade para falar, engolir e respirar. Contudo, a patologia não afeta as faculdades mentais e psíquicas, nem a visão, audição, tato, olfato, paladar, tampouco as funções sexual, intestinal e vesical.