São cerca de 28 mil profissionais de diferentes áreas, espalhados por mais de 60 países, atuando diariamente em situações de desastres naturais, fome, conflitos, epidemias e combate a doenças negligenciadas.
A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto a equipe médica socorria vítimas em uma brutal guerra civil, o grupo percebeu as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos faziam com que muitos se calassem frente aos fatos testemunhados.
MSF surge, então, como uma organização médico-humanitária que associa socorro médico e testemunho em favor das populações em risco.
A organização é uma iniciativa independente de governos e sustentada, em grande parte, por contribuições privadas, o que lhe confere agilidade e liberdade para oferecer ajuda humanitária onde for necessário.
Oferecer cuidados de saúde em situações de crise é a base do trabalho de Médicos Sem Fronteiras. Conflitos, epidemias, catástrofes naturais, desnutrição e exclusão do acesso à saúde são os principais eixos de atuação de MSF. Tais situações pedem ajuda rápida, com atendimento médico especializado e apoio logístico.
Além de oferecer atendimento em situações de extrema urgência, MSF também se faz presente em locais onde o sistema de saúde não funciona, ou não existe. A organização oferece cuidados de saúde básica e de prevenção em campos de refugiados, áreas de grande instabilidade ou extremamente isoladas.