Estética & Prótese Dental
Odontologia (medicina) - Próteses fixas
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Odontologia

Odontologia

(português brasileiro) ou Medicina dentária

(português europeu) é a área da saúde humana que estuda e trata o sistema estomatognático - compreende a face, pescoço e cavidade bucal, abrangendo ossos, musculatura mastigatória, articulações, dentes e tecidos. Em Portugal, a Medicina Dentária é um segmento independente, tal como no Brasil é a Odontologia. Cirurgião-Dentista é a denominação dada a estes profissionais no Brasil e em Portugal, os licenciados em Medicina Dentária designam-se Médicos Dentistas. Por saúde oral, entende-se a ausência de doença estomatológica, bem como a correcta função, estabilidade e até mesmo estética de todo o sistema estomatognático. É hoje certo e sabido que a saúde oral tem sérias implicações na saúde humana, sendo as duas indissociáveis.

Protética dentária

A prótese dentária é uma especialidade que atua nos bastidores da odontologia. Na qual o protético produz próteses dentárias e aparelhos ortodônticos a pedido do cirurgião-dentista.
O seu principal objectivo é a reabilitação bucal, em todas as suas funções: estética, fonética e mastigação. Repõe ou Restaura de forma indirecta (por meio laboratorial) os (dentes), por meio de confecção de próteses fixas (coroas em metal, porcelana e materiais poliméricos e pontes) ou próteses removíveis como prótese total, a popular dentadura ou prótese parcial removível) popular ponte móvel; recentemente encontramos próteses modernas produzidas sobre implantes como overdentures, próteses fixas livres de metal (metalfree) e próteses protocolo Não se deve confundir protesista (cirurgião-dentista especialista em prótese dentária) com o técnico em prótese dentária, que presta serviço para o cirurgião-dentista e não pode atender diretamente o paciente de odontologia. Existe sempre uma duvida quanto esta profissão que vai entre um artista que copia a obra natural de acordo com sua percepção e o seu conhecimento Técnico. O ensino feito por esse profissional é de nível técnico e acaba sendo aprimorado em cursos com outros profissionais com maior experiência.
Estética (do grego αισθητικ? ou aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objecto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, bem como as diferentes formas de arte e do trabalho artístico; a idéia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.
A estética adquiriu autonomia como ciência, destacando-se da metafísica, lógica e da ética, com a publicação da obra Aesthetica do educador e filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgarten, em dois volumes, 1750-1758. Baumgarten traz uma nova abordagem ao estudo da obra de arte, considerando que os artistas deliberadamente alteram a Natureza, adicionando elementos de sentimento a realidade percebida. Assim, o processo criativo está espelhado na própria atividade artística. Compreendendo então, de outra forma, o prévio entendimento grego clássico que entendia a arte principalmente como mimesis da realidade.

História da Odontologia

1º período: Da pré-história até o ano 1000

O ambiente de trabalho está intimamente ligado aos tempos e ao grau de desenvolvimento da época em que a atividade é exercida. Uma vez que o próprio homem iniciou a sua existência ao livre, e foi aí também que tiveram início as suas primeiras ocupações, seus ofícios, ou melhor, suas profissões, termo que naquele momento, seria demasiadamente pretensioso e até mesmo inexato. Isto ocorreu também na Odontologia.
Quando voltamos ao passado em busca das origens da Odontologia,não encontramos a linguagem direta e efetiva de antigos textos remontando os longíncuos séculos; por dedução, quem nos fala são as pedras, as inscrições gravadas, que foram despertas pelas escavações. A escrita inventada pelos Sumérios , on início de estilo pictográfico e depois cuneiforme, feita em tábuas de argila cozida que se conservaram com o passar dos séculos, foi a fase inicial do processo de civilização que aí começava a realizar-se e mediante a qual a humanidade entrava na história. Posteriormente, a escrita cuneiforme foi substituída pela araméia, cujo alfabeto, tomado dos fenícios, escrevia-se a tinta em pergaminho ou em papiro.

Curiosidade

Segundo os antigos, o sol curava todas as enfermidades, inclusive as afecções dentárias. Também os gregos primitivos adoravam o sol, sendo Apolo, o deus Sol, sua divindade. Na igreja Católica, Polônia, ou Santa Apolônia é a imagem à qual se rende tributo para as dores dentárias. E uma analogia muito sugestiva nos chama a atenção entre o culto a Apolo e a história de Santa Apolônia, de quem se conta foram quebrados todos os dentes com pedras afiadas, na Alexandria pagãs; o dia instuuído para o culto foi 09/02, e 11/02 para o de Apolo. Possivelmente a história de Santa Apolônia nada mais é de que uma forma de culto a Apolo, por ser um deus pagão, criaram uma Santa para aclamar com seu nome (Apolonia) em uma virgem cristã martirizada no século III d.C. (ano 248) em Alexandia, duranteo reinado de Felipe, o Árabe . Conta-se que Santa Apolonia, em meio a seu suplicio, pediu a Deus que odos os sofresse de dores dentárias ao invocar seu nome, especilamente no dia 09/02, teriam dores intermitentes acalmadas.

2º período: Odontologia da Idade média e os Árabes - 1000 a 1728

Em 1363, Guy de Chauliac, cirurgião-dentista em Avignon, introduzio a primeira vez a o termo "dentista", e adotou a ligadura intermaxilar nas fraturas; recomendava que fossem os "dentitas" a remover os dentes. O manuscrito médico inglês mais antigo foi o "Guy de Chauliacs surgery", de 1460. A figura dos "tiradentes" continua típica até 1700, trabalhando nas praças dos mercados, uma multidão de curiosos e um público que não é dificil advinhar, ou seja, do tipo animado, caloroso, e sonoro.
Três tipos de fórceps podem ser distinguidos na história da evolução dos mesmos: um remotíssimo, que não se adaptava ao colo do dente pela ausência de adaptação anatômica de suas garras; um intermediário esquecido e suplantado por outros instrumentos; e mais recente, anatômico, coincidindo com o renascimento da Odontologia em seu todo. A verdadeira ressureição da Odontologia identifica-se em 1700. O segundo tipo evidentemente foi inspirado na tenaz comum: as garras são abertas em anel com as pontas em justaposição, sendo utilizado durante séculos, com poucas modificações, nas obras de Walter Hermann Ryff (Strasburg, 1545), Jacques Guillemeau (França, 1594), Peter Lowe (1597); tipo identico ao Guillemeau, Johannes Scultetus (Alemanha, 1646), ect. O terceiro, inicialmente de forma reta, para as raízes e fragmentos dentários, cuja derivação é patente de Abulcasis, repete a comparação deste com o bivco da cegonha.
Em torno de 1700 a exodontia enriqueceu-se de novos instrumentos, pela pouca praticidade dos bitoções que, desprovidos de garras anatômicas, freqüêntemente provocavam fratura das coroas dentárias. O "pelicano" foi denomindado e descrito por Giovanni dArcoli (1450 - 1524). Tal instrumento não correspondia de forma adequada, e enormes eram os perigos da exodontia. Ambroise Paré (1510 - 1590) afirmou que: "verdadeiramente é preciso ser muito hábil no emprego destes pelicanos, porque se não se sabe bem ajeitar-se, fácil é errar chegando a puxar fora ca boca três dentes de uma vez, deixando no lugar o cariado do doente. Segundo Weinberger, em 1542 Ambroise Paré relembrou o antigo método da compressão do tronco do nervo para produzir anestesia local e menciona transplante, obturação e fixação dos dentes com ouro. O "pelicano" foi o primeiro fórceps, definido por Casotti como "o mais formidável, emotivo instrumento da antiga cirugia dentária, esquisito e fantástico", que por quatro séculos, isto é, até 1800 dominou as extrações dentárias. As características morfológicas do "pelicano" são:

  • constituído por uma haste metálica principal, que de um lado funciona como cabo e no outro extremo termina em uma parte redonda e entalhada, com função de apoio.
  • O instrumento é horizontal, adquirindo a forma de "y" quando aberto.
  • A parte redonda e entalhada era apoiada vestibularmente sobrea o maxilar (revestido por uma pele ou tecido), ou dois dentes mesialmente àquele a ser extraído, aplicando-se o gancho neste dente, contra o colo; com o apoio e fulcro na porção redonda aplicava-se um enérgico golpeem direção mesial sobre o cabo, impedindo o gancho para fora, levando o dente consigo.

    . Como característica principal do "pelicano" e da técnica de ultilização é que o apoio - fulcro não era realizado no mesmo dente a ser extraído e por isso a movimentação do braço o obviamente era horizontal. As primeiras modificações ocorreram na parte redonda, tornando-a semi-lunar convexa, entalhada ou obtusa; posteriormente com: Francisco Martinez (Espanha, 1557) e Woodal (1617) semilunar côncava entalhada, Ferrara (1627) semilunar côncava com três pontas, René J. C. de Garengeor (França, 1725) semilunar lisa, e assim por diante[1]. Como tentativa em relação ao aperfecoamento do "pelicano" procurava-se simplificá-lo para torná-lo mais prático[2]. Assim, Giovanni Andre Della Croce (1514 - 1575), ilustre cirurgião de Veneza dedicou-se particulamente ao instrumental cirúrgico, deixando-nos em sua obra "Chirugia universalis opus absolutum" (1596), considerada texto clássico, a descrição pormenorizada do instrumental conteporrâneo e daquele introdutório por ele; neste tratado surge pela primeira vez um "pelicano" extremamente simplificado[3]. Este instrumento, deretamente derivado do "pelicano" é o protótipo do famoso "levriero" que foi uttilzado juntamente com o "pelicano" durante vários séculos, constituindo a forma intermediária da passagem para a "chave inglesa" ou "chave de Garengeot"[4].

    3º período: De Fauchard à descoberta do trépano a pedal - 1728 a 1871

    Claude Mouton, em 1746, publicou o primeiro trabalho relacionado à prótese, descrevendo a confecção de faceta em ouro para esmalte em dentes anteriores, e o uso de grampos para próteses parciais Em 1754, Lecluse idealizou uma alavança especial para extração dos terceiros molares inferiores.
    A profissão evoluiu em vários setores, sendo que em 1756, Philip Pfaff publicou o primeiro livro da Odontologia alemã, onde ensinava o preparo de modelos de gesso, após a moldagem, para confecção da prótese dentária; esse profissional praticou o capeamento pulpar. Próximo ao final do século, surgiu uma inovação, a dos dentes em porcelana.
    Em 1788 Nicolas Dubois De Chémant, removendo uma prótese contruída com dentes humanos sobre uma base de hipopótamo, observou um cheiro insuportavel que contaminou todo o ambiente; assim teve a idéia de confeccionar uma prótese com material inalterável, embora embora encontrasse dificuldade pela contração da porcelana durante o cozimento[5]. Em 1794, John Greenwood começou a usar a priméira coroa de porcelana, e em 1840 apareceram as primeiras coroas de porcelana a pino, para montar sobre a raiz.
    Difundindo-se costume do atendimento na residência do dentista, logo surgiram os primeiros consultórios montados com certa funcionalidade e racionalismo. [6] A definição do consultório coincidiu com as primeiras cadeiras expressamente fabricadas para esta finalidade. A mais antiga, talvez em todo o mundo, foi a utilizada nos Estados Unidos por Josiah Flagg, de 1790 a 1812. Além de fixo e almofadado para a cabeça, possuía duas gavetas para os instrumentos, sob o assento e sob o apoio de braços do lado direito; era inteiramente de nogueria, e a iluminação provinda da janela, em cuja direção estava colocada a cadeira. Esse profissional começou a praticar a Odontologia em Boston, em 1783.
    Em 1810, temos poltronas mais confortáveis com uma bandeja aclopada.
    As técnicas e métodos de higienização sofreram modificações ao logno do tempo, sendoque podemos encontrar atualmente uma infinidade de escovas, dentifrícios, fios e fitas dentais. além de outros meios auxiliares de higiene bucal, com cada característica e indicações próprias a cada paciente.

    4º período: Do trépano a pedal à Alta-rotação - 1871 a 1956

    Em 1872 a S. S. White Company colocou no mercado o primeiro motor elétrico, que havia sido inventado por Geoge Green, abrindo caminho para um grande desenvolvimento em todos os países. Apenas no final de 1800 C. Edmund Kells introduziu a eletricidade em seu consultório.
    Embora a primeiracadeira odontológica totalmente metálica temha sido fabricada em 1871, ainda em 1884 a história nos mostra cadeira e armário em madeira. Após a descoberta de Koller em 1884, da anestesia tópica da cocaína, a anestesia local foi pouco substiuída a anestegia geral em Odontologia, dando início à anestesia local conteporrânea, ultilizando a procaína. Em 1892 surgiu uma cadeira odontológica completamente invovada, a de Wilkerson, cujos movimentos antes realizados por manivelas foram eliminadas substiuídos por alavancas.
    Devido à necessidade de manter o paciente com a boca aberta por longo períodos de tempo, especialmente nas restaurações com ouro e nos tratamentos endodônticos, devido ao emprego do dique de borracha, idealizou-se um aparelho para sucção de saliva, acionado pela passagem de corrente de água, este tornou possível o moderno sugador de saliva, que foi finalmente introduzido em 1882.

    5º período: As especialidades - Prevenção, Implante, Odontologia Social - 1956 a 2000

    Em 1956, o seuco Ivor Norlén patenteou nos Estados Unidos a trubina a ar, que atingia velocidade de 70.000 rpm. A peça de mão de Page-Chayes, intruduzida em 1958, foi a primeira peça angulada para funcionar com sucesso acima de 10.000 rpm. A S. S. White Company introduziu o Borden Airotor, em 1957, a primeira peça de mão a ar de sucesso clínico que atingia a velocidade de 300.000 rpm. Desde então, as peças de mão sofreram ligeiras modificações, com todos os novos modelos utilizando uma pequena turbina dirigida diretamente por ar comprimido. Um pequeno mas significante ocorreu na década de 70 quando, através da ultilização dos componentes de fibra ótica construídos no interior da pecça de mão, a luz poderia ser colocada na área de trablho (boca do paciente). A década de 1960 introduzio a variantedo trabalho sentado, com algumas modificações na cadiera odontológica, porém o paciente continuava reclinado na mesma. Em 1970 surgiram os novos conceitos de "desing" dos consultórios odontológicos americano; tid em função do tipo de trabalho do profissional do tipo de equipamento que prentende e necessita ultilizar, como também da característica da construção.
    A prática das profissões da saúde foi orientada desde o início, no sentido do diagnóstico e tratamento das enfermidades. A expressão "arte de curar", freqüentemente atribuída à profissão médica, traduz bem a orientação "curativa" com que a profissão surgiu. À medida qua a foi evoluindo, passou-se a ultilizar o termo como Medicina Preventiva, em oposição à curativa. Também em Odontologia usamos as expressões preventivas e curativas. Em gênese, a Odontologia teve a orientação predominantemente curativa e reparadora. Aos poucos, as idéias e princípios básicos de Odontologia Preventiva foram incorporados e recebem ênfase nos cursos de formação porfissional. Porém, existe uma só Odontologia: a melhor que puder ser praticada num dado momento da evolução da doença. Prevenção e tratamento formam um todo contínuo. O tratamento oportuno e eficiente é uma forma de prevenir complicações e seqüelas. O conceito amplo de prevenção é o único complatível com uma prática profissional de padrão elevado, seja clínica particular, seja em serviços público.
    Como a placa bacteriana é responsável pela instalação da cárie e doença periodontal, torna-as imperioso conhecer os métodos de controle da mesma, promovendo-se prevenção dessas doenças. É muito importante que as pessoas leigas conheçam como essas doenças se instalam e evoluem, para que sintam-se motivadas a controlá-las. Os profissionais devem conhecer e ultilizar medidas e substâncias preventivas. Assim sendo, é necessário estabelecer técnicas de higienização adequadas a cada paciente, uma dieta controloada e balenceada, e a ultilização de flúor e selantes.

    Fonte: Wikipédia

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