Cardiesel Bombas Injetoras Ltda
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Bomba Injectora

Bomba Injetora é um sub-sistema de alimentação dos motores diesel. O sistema utilizado inicialmente em motores estacionários Rover é responsavel pelo bombeamento de óleo em alta pressão, nos grupos geradores e nas grandes maquinas de navios, posteriormente nos veículos menores como caminhões e automóveis.

Consiste num sistema de bombeamento mecânico a pistões que funciona imerso e lubrificado no próprio óleo combustivel. O sistema é calculado para fornecer alta pressão de (+2000 Bar ) na agulha do bico e assim vencer a contrapressão do oxigênio no interior do cilindro já comprimido. Essa operação que acontece no momento da compressão e exato instante que o embolo do pistão encontra-se 6º antes do ponto morto superior, uma quantidade predeterminada de combustivel é pulverizado. Na realidade, as válvulas que retém o bico injetor fechado, é que cedem “sob pressão” e liberam a passagem do óleo, que entra atomizado na câmara e detona.

Vantagens:
  • um comportamento mais desportivo para o motor diesel

  • arranque instantâneo

  • muito baixo consumo, mesmo comparado com o common-rail

    Motor a diesel

    O motor a diesel ou motor de ignição por compressão é um motor de combustão interna inventado pelo engenheiro alemão Rudolf Diesel (1858-1913), em que a inflamação do combustível se faz pelo aumento na temperatura provocado pela compressão da mistura inflamável. A principal diferença entre o motor a gasolina e o motor diesel é o seguinte: enquanto que no motor a gasolina funciona com a taxa de compressão que varia de 8:1 a 12:1, no motor diesel, a taxa de compressão é alta, e varia de 14:1 a 25:1. Na câmara de combustão, cheia de ar comprimido, injecta-se óleo no momento de máxima compressão e a alta temperatura faz com que o óleo se inflame, sem a necessidade de velas de ignição. Ele desenvolveu esse metódo quando aperfeiçoava motores para substituir as máquinas a vapor.

    Tecnologia

    Não existe propriamente uma invenção para um motor a óleo diesel; o que existe é a adequação de um motor convencional, de quatro tempos ou dois tempos, para um sistema de alimentação por injecção, em vez de aspirado e ausência completa do Sistema de ignição eléctrica, o que permite que funcione totalmente imerso em água, desde que não entre água pela admissão. O ar é admitido e comprimido no cilindro, atingindo temperaturas que variam de 700 a 900ºC ao mesmo tempo em que se forma uma alta taxa de oxigénio, então no momento em que seria criada a centelha "no ponto morto superior" em um motor a gasolina, no diesel é injectado o combustível directamente na câmara de combustão, criando a combustão.

    Quando o tempo está frio , o ar ao ser comprimido poderá não atingir a temperatura suficiente para a primeira ignição mas esses obstáculos, tem vindo a desaparecer em virtude das injecções electrónicas directas e a maior rotação do motor de partida. Nos modelos antigos ou lugares muito frios costuma-se usar velas de incandescência no tubo de admissão para minimizar esse efeito sendo que alguns motores estacionários ainda usam buchas de fogo e a partida é feita com manivelas.

    Tradicionalmente o ciclo diesel utilizava-se em motores grandes e de poucas rotações por minuto que utilizavam um ciclo de dois tempos (principalmente em navios e camiões), embora no seu uso em automóveis usasse um ciclo de quatro tempos.

    Os quatro tempos do ciclo diesel são:

    1. Admissão de ar
    2. Compressão de ar
    3. Espanção da mistura ar combustível
    4. Escape

    O combustível utilizado actualmente pelos motores diesel é o gasóleo (O invento original rodou com óleo vegetal ), um hidrocarboneto obtido a partir da destilação do petróleo a temperaturas de 250ºC e 350ºC. Recentemente, o diesel de petróleo vem sendo substituído pelo biodiesel e por óleo vegetal a partir da tecnologias de conversão, que são fontes de energia renovável.

    Onde se tem feito mais evolução neste tipo de motorização mais eficiente que o seu congénere a gasolina é no campo da injecção directa, nomeadamente nas de alta pressão como o injector-bomba e o "common-rail", que possibilitam a obtenção de mais potência e ainda menor consumo e menos ruído de funcionamento.

    Funcionamento

    O ciclo real de um motor Diesel segue com uma razoável aproximação o ciclo teórico composto pelas evoluções:

    1. Compressão isentrópica
    2. Parte de introdução de calor a volume constante (isócora) e Parte de introdução de calor a pressão constante (isobárica)
    3. Expansão isentrópica
    4. Rejeição de calor a volume constante (isócora)

    Este ciclo, tal como descrito, chama-se Ciclo Misto. Quando a totalidade da energia é introduzida a pressão constante o ciclo chama-se Ciclo Diesel. O ciclo inicia-se com o êmbolo no Ponto Morto Superior (PMS). A válvula de admissão está aberta e o êmbolo ao descer aspira o ar para dentro do cilindro. O êmbolo atinge o Ponto Morto Inferior (PMI) e inicia-se então a compressão. A temperatura do ar dentro do cilindro aumenta substancialmente, o que é fundamental para a ignição no motor Diesel.

    Pouco antes do PMS o combustível começa a ser pulverizado em finas gotículas, misturando facilmente com o ar quente, acaba por se auto-inflamar. A combustão é controlada pela taxa de injecção de combustível. O combustível começa a ser injectado um pouco antes do PMS devido ao facto de atingir a quantidade suficiente para uma perfeita mistura (ar x combustível)e consequentemente uma boa combustão.Isso é fundamental para o funcionamento do ciclo diesel. A expansão começa após o PMS do êmbolo com a mistura (ar x combustivel) na proporção certa para a combustão espontânea, onde o combustível continua a ser pulverizado até momentos antes do PMI.

    O ciclo termina com a fase de escape, onde os gases de combustão são expulsos do cilindro.
     

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