Bola da vez - Empresa produz palmilhas de silicone que reduzem impacto nos pés.
O mercado oferece uma grande variedade de palmilhas. Elas podem ser de espuma, de gel ou de silicone.
Empresa produz palmilhas de silicone que reduzem impacto nos pés.
O mercado oferece uma grande variedade de palmilhas. Elas podem ser de espuma, de gel ou de silicone.
O setor de calçados cresce e impulsiona também a fabricação de palmilhas. Em Ibiúna, no interior de São Paulo, uma empresa produz modelos especiais em silicone que ajudam a reduzir impacto e melhorar o conforto dos pés!
O mercado oferece uma grande variedade de palmilhas. Elas são de espuma, de gel ou de silicone. Todas são usadas para aliviar o impacto, reduzir a transpiração, evitar dores e, até combater o stress. A palmilha desenvolvida tem tamanho único, mas pode ser ajustada. Ela vem com um molde para fazer o recorte de acordo com a numeração do sapato.
“Eu percebi que a palmilha ela tem sido mais confortável, e não somente com o salto alto, mas com um tênis também, um sapato mais baixo fica bem mais confortável. Então eu acostumei e não da mais pra ficar sem”, diz a cliente Adriana Dias.
O produto ganhou mercado nas sapatarias. Igor de Oliveira é dono desta loja desde 2005. No começo deste ano ele começou a vender palmilhas. Hoje vende 150 palmilhas por mês e os preços vão de R$6 a R$ 39 reais, o lucro chega a 70%. A venda de palmilhas representa 10% do faturamento da sapataria e o segredo para conquistar cada vez mais clientes, é oferecer modelos variados.
“Eu compro de fornecedores nacionais direto do estado de São Paulo. Por esse motivo eu consigo um produto mais barato pra oferecer um preço barato também, e ter um bom lucro”, explica o empresário Igor de Oliveira.
As palmilhas de silicone são a bola da vez. O empresário Philip Reidl é um especialista na fabricação de palmilhas de silicone. E há 2 anos, ele, também fabrica no Brasil, os modelos ortopédicos.
“Hoje nós atingimos dois tipos de público. Em primeiro lugar, o público da área de saúde, pessoas que sofrem de ferimentos nos pés e dores nos pés. E em segundo, o público calçadista", explica o empresário Philip Reidl.
A palmilha de silicone é fabricada em um laboratório. O composto químico, misturado com argila ativada, hidrogênio e um catalisador, se transformam em silicone líquido. Em seguida, a matéria-prima é injetada em moldes. E por fim é aquecida até ficar sólida.
Os produtos saem prontos de dentro de uma estufa para serem embalados nas caixas. A fábrica produz 10 tipos diferentes de palmilhas, quatro tipos de calcanheiras e um modelo específico para a planta dos pés. Todos 100% silicone, o que garante maciez e durabilidade.
As palmilhas de silicone servem para reduzir o impacto ao pisar, evitar o atrito dos pés com o sapato ou permitir uma caminhada mais confortável.
“O silicone é uma matéria prima inócua, ou seja, ele não agride a pele da pessoa. É totalmente com alergênico. E absorve 98% do impacto sobre as articulações. Tanto o joelho quanto o calcanhar”, explica Philip.
Quando começou o negócio, o empresário investiu R$ 300 mil reais para desenvolver os próprios equipamentos e a matéria-prima do silicone. A capacidade de produção é de 500 peças por dia. Para atender a demanda, o empresário tem 18 funcionários e vende para todo o país. Hoje a empresa é competitiva no mercado, chega a faturar R$ 100 mil reais por mês e a margem de lucro chega a 60%.
"Além de ter a nossa venda através da internet pelo e-commerce, o que representa hoje 7% das nossas vendas e tem trazido muita oportunidade de negócio pra nossa empresa", conta Philip.
De olho nas oportunidades, uma comerciante montou uma loja de produtos ortopédicos. Ela vende as palmilhas de silicone. Em média, 20 pares por dia. Os preços variam de 18 a 38 reais. O cliente pode escolher entre lisas, antiderrapantes e com curvaturas diferentes. Todas são indicadas para crianças e adultos.
“Eles procuram geralmente porque tem um problema ortopédico, infecção no calcanhar. Ou até mesmo esportistas pra poder prevenir contato com chão, joelho, dores nos pés”, explica o vendedor Samuel da Silva.
“Hoje nós temos uma competitividade muito grande no mercado devido ao que nós fabricamos. Se não fosse fabricação nossa do silicone, seria muito mais complicado competir da forma que a gente compete hoje”, finaliza Philip.
Veja os contatos das empresas mostradas na reportagem
NEORAMA
www.neorama.com
info@neorama.com
Incorpordora MaxHaus - cliente da Neorama
www.maxhaus.eu