Franquia premiada - Prêmio elege melhor franquia do Brasil.
A revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios elegeu a empresa casa do construtora como a melhor franquia nacional. A rede vencedora possui 70 franqueados no paí­s.
Setor de construção civil oferece oportunidades lucrativas para pequenos empresários

Rede de aluguel de máquinas vence prêmio de melhor franquia do Brasil e espera faturar R$ 45 milhões até o fim do ano.

Em 2010, a grande vencedora do prêmio “As melhores franquias do Brasil“, da revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, é uma rede de aluguel de equipamentos para construção.

A rede de franquia “Casa do Construtor” é comandada pelo empresário Altino Cristofoletti Junior. Ele foi o escolhido entre os vencedores de 13 categorias de franquias em todo o país. O empresário revela o segredo da conquista: ”1% de inspiração e 99% de transpiração. Muito trabalho, dedicação e busca constante pela melhoria e pela qualidade”, revela Altino.



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Esta é a sétima edição do prêmio de franquias. Para o diretor da Editora Globo, Frederic Kachar, o setor oferece as melhores oportunidades para pequenos empresários: “O prêmio tem uma importância ímpar para nós que celebramos o empreendedorismo todo mês com a revista, todo dia com o site. Franquia é uma força motriz do empreendedorismo brasileiro, que vem crescendo acima do resto da economia e a gente fica muito feliz de celebrar com empresas que, mais uma vez, foram muito melhores do que o resto da economia”, elogia o especialista.

Há 17 anos, o empresário Altino Cristofoletti Júnior aluga equipamentos para a construção civil: para quem constrói ou reforma. São betoneiras, andaimes, marteladores e geradores.

Em 1998, ele usou a própria experiência para formatar o negócio em franquia. Hoje comanda uma rede com 70 franqueados no país.

“Eu sou apaixonado pelo sistema de franchising. Ele é um sistema ganha-ganha. De um lado, você tem o franqueador, que tem todo o know-how, tem o conhecimento. No nosso caso, conhecimento de locação de máquinas, da própria máquina e da construção. E do outro lado, você tem o franqueado com seus sonhos, sua vontade de crescer. A junção dessas duas pontas é que gera uma relação ganha-ganha”, justifica o empresário.

O investimento na franquia é de R$ 400 mil. Oitenta por cento desse valor vão para a compra de equipamentos. O restante do dinheiro é para montagem da loja e capital de giro. Este é o tipo de negócio que só cresce com mais investimento. Quanto mais equipamentos para alugar, maior o faturamento.

A franqueadora centraliza todas as compras. São R$ 12 milhões por ano, investidos em equipamentos. Essa força de conjunto gera descontos de 15% a 40% no preço de mercado. E aí entra a experiência da franqueadora. Porque nesse segmento, não basta comprar barato. É preciso saber o que comprar.

Para dar lucro, os equipamentos têm de durar. O investimento só se paga após dez meses de aluguel. A franqueadora indica as máquinas com menor custo de manutenção.

“Quanto mais a máquina durar, melhor resultado nós temos. É preciso avaliar o que nós gastamos ao longo desse tempo com peças e mão–de-obra senão tudo que você ganhou na locação você perde, vai para o espaço”, adverte Altino.

O franqueado Francisco Maciel abriu uma loja em fevereiro de 2009. O negócio fatura R$80 mil por mês. “Ainda há um espaço grande para crescer dentro dessa única franquia. Mas não descarto a possibilidade de abrir outras franquias”, conta o empresário.

O know-how do franqueador é a base do sucesso. Cada franqueado recebe software para gestão detalhada do negócio. “Esse programa nos dá o controle total que a nossa empresa necessita como: controle de equipamentos, o financeiro, o de clientes. É como se nós tivéssemos a empresa dentro do nosso computador”, explica o atendente Cristiano Novaes.

O franqueador também enriquece o negócio com a experiência dos franqueados. É o que se chama de franquia democrática. A rede tem conselhos consultivos que discutem temas como: marketing, produtos, responsabilidade social e inovação.

“Isso denota uma administração totalmente participativa. Foi muito sábio decidir por esse modelo porque na ponta das lojas é que você tem as soluções dos problemas”, garante Francisco.

E o negócio só dá certo porque é bom para o cliente. A franquia vende facilidades: entrega o equipamento, retira e troca na hora quando dá defeito. Cada unidade tem uma oficina própria de manutenção. O preço do aluguel é de 8% a 10% do valor do equipamento. A estratégia do negócio é provar que é mais vantajoso alugar do que comprar.

Muce Kalil é cliente e alugou andaime, betoneira, vibrador de concreto e máquina para cortar piso. Não tem dúvidas de que economizou na obra: “Eu não trabalho direto com construção. Nesse caso, a vantagem do aluguel é porque é por um tempo muito curto, muito específico”, explica o cliente.

Até o final do ano, a rede de franquias pretende chegar a 100 lojas e faturar R$ 45 milhões com a locação de máquinas. “A construção no Brasil está entrando em um círculo extremamente virtuoso. E nós estamos no bojo disso: nós oferecemos máquinas. A construção vai estar cada vez mais industrializada e exigir maquinário. A locação, com certeza, vai estar presente em toda a obra”, garante Altino.

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