Negócio verde-amarelo - Com a Copa do Mundo, empresas apostam na venda de produtos verde-amarelos.
Com a chegada da Copa do Mundo, uma enorme variedade de produtos, com as cores da bandeira do Brasil, começam a ser vendidos dentro e fora do país e na Internet.
Com a Copa do Mundo, empresas apostam na venda de produtos verde-amarelos.
São camisetas, bandeiras, painéis, apitos e cornetas. O negócio lucra com a quantidade. Até os artigos tradicionais de festa junina ganharam o verde e amarelo.
Com a realização da Copa do Mundo na África Do Sul, empresas apostam, cada vez mais, na venda de produtos verde-amarelos. Camisetas, bonés,mochilas, bandeiras e outros acessórios nas cores do Brasil.
O empresário Antonio Carlos Almeida joga no ataque na hora de conquistar o cliente.
“Essa é uma grande oportunidade. É quando desenvolve o espírito nacionalista para eu revender os produtos do Brasil. É o boom que eu tive que aproveitar e estar comercializar para todo o Brasil e o mundo os produtos nacionais, nas cores verde e amarelo”, explica Antonio Carlos Almeida.
O empresário montou duas lojas: uma virtual e uma física. Elas se complementam. Muita gente conhece o negócio pela internet e vai à loja para ver de perto os produtos.
“Na internet você vê poucas coisas. E na loja tem mais modelo e variações. Aí, é melhor”, conta a cliente Cristina Amann.
O empresário investiu R$ 10 mil. Com esse dinheiro, comprou computador e fez estoque. Ele mesmo montou a loja virtual. O negócio é um exemplo de praticidade e economia.
O espaço é pequeno, mede cerca de quatro metros quadrados. O estoque fica espalhado pelas paredes até o teto. No entanto, esse espaço é tudo que o empresário precisa. É ele quem administra tanto a loja física quanto a virtual. O negócio fatura R$ 10 mil por mês.
Antonio Carlos Almeida não fabrica, só revende os produtos. São 200 itens. A loja virtual é simples e objetiva. Cada produto vem com foto e preço. O próprio empresário altera o site de onde estiver.
“Eu posso ter a minha loja virtual e não precisar estar em um local fixo. Eu posso estar no Rio de Janeiro e estar vendendo o produto”, comenta o empresário.
O empresário vende 100 peças por semana. Ele espera triplicar o faturamento até o final do campeonato e já traça planos para marcar novos gols no futuro.
“Eu pretendo criar minha própria coleção para a próxima Copa do Mundo, em 2014, e trabalhar com os produtos próprios pra aumentar a lucratividade”, projeta Antonio Carlos.
Em outra loja, no centro de São Paulo, há cinco mil itens com as cores da bandeira nacional. A loja de 60 metros quadrados está abarrotada de produtos no chão, nas paredes, no teto e até na calçada.
“O movimento está começando e a Copa já está esquentando. Desde dezembro, nós já estamos vendendo produto da Copa, agora está começando a esquentar cada vez mais”, declara Rosana Moreno.
São camisetas, bandeiras, painéis, apitos e cornetas. Tudo barato, a partir de R$ 1 para vender muito. O negócio lucra com a quantidade. Até os artigos tradicionais de festa junina ganharam o verde e amarelo. De camiseta e chapelão, os vendedores já festejam.
“Estou no clima da Copa, para quando os clientes virem, eles ficarem animados. Porque o negócio é Brasil e tem que vender. Estamos torcendo para o Brasil e quanto mais os jogadores ganham no jogo, mas a gente está vendendo”, conta o vendedor Mário Dos Santos.
A loja de Rosana está localizada em um ponto estratégico e recebe 200 clientes por dia. Animada com a movimentação para a Copa do Mundo, a empresária resolveu expandir o negócio. Alugou o espaço ao lado e vai dobrar de tamanho.
“Eu estou expandindo a loja porque eu tenho muitos produtos e, com a ajuda da Copa, também quero trazer mais produtos. Estou até arrumando um lugar na loja”, diz a comerciante.
Grande parte dos clientes (80%) trabalha com festas e decorações. Compram em quantidade e pesquisam muito. A empresária Rosana Moreno fica de olho no preço das grandes lojas. Ela vende alguns produtos até com prejuízo só para manter a fama de barateira.
“Eu sempre venho aqui. Aqui tem um preço bacana e tem muita variedade”, conta a cliente Renata Carlucci.
Alguns artigos da loja são exclusivos. Nesses casos, o lucro é bem maior.
“Ter produtos exclusivos é legal porque você consegue ter uma margem de até 100%. Você fica diferente e consegue ser diferenciado no mercado”, explica Rosana.
Para a empresária, a Copa do Mundo é uma aposta. Ela pode ganhar ou perder. Rosana investiu R$ 50 mil em artigos para o grande evento. Se o Brasil ganhar os jogos, a comerciante ganha quatro vezes mais do que investiu.
“O Brasil indo bem, vendemos mais. Cada vez mais. Então, o pessoal já vem, já compra, já torce junto, já torce na casa e já tem aquele clima de Copa”, diz Rosana.