O personagem bíblico, Noé (Noah) carrega em sua História alegorias de profundo conhecimento e de instruções maçônicas.
Após o Dilúvio, o Criador abençoou a família de Noé e estabeleceu uma aliança que garantia não haver outro dilúvio a destruir a terra.
O símbolo desta aliança é o Arco-íris com suas sete cores. O que não se comenta é que Deus deu a Noé, além desta bela imagem, Sete Leis (Brit Noah ou "Pacto de Noah") que, se seguido por seus descendentes os tornarão HOMENS JUSTOS e RECONHECIDOS COMO TAL, em todas as nações (universalidade) e, assim, conquistarão um lugar no outro mundo.
Não sendo a Maçonaria uma religião, suas instruções não devem ser dogmáticas. Como desconhecemos fronteiras de raça, língua e credo, as Sete Leis de Noah se encaixam perfeitamente na universalidade da Maçonaria, pois são atemporais, universais e servem de guia para a humanidade que procura do aperfeiçoamento moral, ético e espiritual.
São estas as Leis:
- Avodah zarah - Não cometer idolatria; crença na existência de um único Deus;
- Birkat Hashem - Não blasfemar; respeito ao Criador;
- Shefichat damim - Não matar; respeito à vida humana;
- Gezel - Não roubar; respeito à propriedade alheia;
- Gilui arayot - Não cometer imoralidades sexuais; respeito à instituição do casamento;
- Ever min ha-chai - Não maltratar aos animais; respeito a todas as criaturas;
- Dinim - Estabelecer sistemas e leis de honestidade e de justiça.
As seis primeiras leis são bem claras e trabalhadas em várias instituições de aperfeiçoamento humano, mas a sétima é de suma importância para nós Maçons.
Nossa sociedade não está perdida. Há muita coisa errada, mas estamos tomando consciência destes descalabros, justamente, por conta dos que estão os combatendo. Precisamos acreditar e trabalhar para o aprofundamento neste processo de depuração.
Fica então o questionamento: - Para quê os Maçons se reúnem em Loja?
E, vem a resposta, muitas vezes repetida e não concretizada: - Nós nos reunimos para dar combate à tirania (ideológica e da mídia), esclarecer os que ignoram a realidade, mostrar a ineficácia dos preconceitos, o atraso causado pela repetição dos erros e com força e vigor glorificar o Direito, a Justiça e a Verdade.
Mas para que? Para promover o bem-estar da PÁTRIA e da HUMANIDADE!
Mas como? APLICANDO A SÉTIMA LEI DE NOÉ: DINIM
TODO MAÇOM, EM SUA CASA, COM SUA FAMÍLIA, NO SEU TRABALHO, NA CIDADE EM QUE VIVE, NO ESTADO QUE O ABRIGA, NA NAÇÃO QUE O RECEBEU, DEVE ESTABELECER SISTEMAS E LEIS DE HONESTIDADE E JUSTIÇA.
Sejamos bons e conscientes pais, ativos e éticos profissionais, participativos e voluntariosos cidadãos e já nos preparemos para as eleições que ocorrerão em 2018.
Este artigo foi inspirado no livro “AS FONTES BÍBLICAS E SUAS UTILIZAÇÕES NA MAÇONARIA” do Irmão José Ronaldo Viega Alves.