AZELITE - Farsa brasileira em oito atos que não acabam mais ... imperdível!
do Blog do Marcelo Marisola
18/06/2014


1. Lula revira os olhos várias vezes, gagueja e diz que foi traído, e logo em seguida pede desculpas a plateia. As orelhas  vermelhas têm vida própria.
(rubrica)  O presidente é a expressão de um homem  agonizante, estrebucha. Está no fundo do poço. Conclusão óbvia e ululante:  caiu, acabou.
Eis que, no ano seguinte, o personagem se reelege presidente.  No segundo mandato, decola. O mesmo homem acuado do primeiro ato, extermina a oposição, derrota a Veja, o Estadão, a Folha e o Globo,  e atinge índices de popularidade estratosféricos. Faz sua sucessora, e sai do Palácio do Planalto exortado como o maior líder popular desde Getúlio Vargas.
2. Zé Dirceu na frente de uma televisão.
(rubrica)  Parece que está preso.
 
As risadas mefistofélicas do preso ecoam e fazem o teatro tremer.  
3. Lula e Zé Dirceu de mãos dadas,  entram no túnel do tempo. 
Ano de 2007 
(rubrica) Lula, reeleito, traz a Copa para o Brasil. Carnaval no palco.  O governo  constrói e reforma elefantes brancos de norte a sul, de leste a oeste. Gasta os tubos.
4. Junho de 2013
Um gigante levanta do berço esplêndido. Em seguida,o teatro fica todo escuro. Black blocs entram no palco e quebram o cenário. Fafá de Belém canta o hino das Diretas Já, e grita: vem gigante, me pega, quero ser estuprada, quero ser estuprada!
5. Em meio ao teatro depredado, a luz incide sobre o gigante. Que está sentando na cama, acabrunhado, olha para a própria genitália, e diz: Pai, por que me abandonaste? 
Aí ele despenca. Da convulsão, volta a dormir. Uma luz azul-clarinha ilumina o palco e dá um ar de berçário pra cena. Céu com nuvens de algodão e canções de ninar.
6. Neymar entra no palco, e manda um coraçãozinho self pra plateia. 
(rubrica) Finalmente começa a Copa do Mundo da Fifa. Dilma é vaiada e xingada no Itaquerão por uma plateia enfurecida que paga até 2 mil reais por um ingresso.

7. Bobo da corte entra, e retoma o terceito ato: 
Os elefantes brancos - indaga o bobo para a plateia - :  foram construídos e reformados para o povo?

Lula entra no palco, xinga Zé Sarney de Filho da P*&%$, e responde à indagação do bobo:  Povo não entra!  Fizemo prazelite branca preconceituosa!
Bobo cai no palco como se tivesse levado um soco na cara, levanta cambaleante e pergunta pra plateia: cadê o povo? 
Azelite ( ou a plateia) vaiam o bobo, e mandam ele tomar no c*. 
 
Lula some de cena. Bobo, ainda cambaleante, pergunta:  Cadê o Lula?
8. (rubrica)  Lula aparece com os bolsos cheios de dinheiro. Se dirige à plateia aos berros como se estivesse num comício. Está ensandecido, verte dinheiro por todos os poros e bolsos do seu corpo. Dólares são cuspidos quando ele grita:
Aqui nos meus estádio O POVÃO não entra!!!!! Só azelite. Vocês querem Copa do Mundo?
(rubrica) A plateia, que é uma espécie de claque-espelho, grita: Vai tomaaar no c*!!!!!!
Lula: Só azelite vão entrar!   Paguem!  Minhazelite branca! Cês querem esculhambar? Paguem! Cambada de otários preconceituosos!  Dois milão pra entrar! Cada vez mais caro! Isso mesmo! Xinguem a presidenta! Mandem a Dilma tomar no c*!!!  
Lula puxa o côro: Dilmaa vai tomaar no c*!!! De repente, interrompe. Chega! Chega!  Agora é a minha vez de xingar vocês: zelite filhada*%$#, minhas zelite branca preconceituosa. Vocês são os meus estádio! Vocês são meus uísque, meu povo!
(rubrica)  Aparece o bobo vestido de Camarguinho Cecê (empreiteiro e homem do povo), ele e Lula, aparentemente embriagados, se abraçam. 
Lula: trouxe mais dinheiro Camarguinho Cecê?   
Tá aqui, painho! Têm mais! Têm mais! 
A dupla joga montanhas de dinheiro na direção de uma boneca inflável. Que têm as mãos e a boca atadas. Lula usa a faixa presidencial para amarrar a boneca. Ela, a boneca-presidenta, está de quatro. Então simulam um trenzinho. Camarguinho Cecê, empreiteiro e homem do povo, atrás Lula, e Lula atrás da boneca. 
Desce o pano, Trio los Angeles canta uma versão Aquarela Zelite do Brasil. A farsa continua....

X
- Informações Maçônicas e de Utilidade Pública
-
, - - São Paulo / São Paulo / Brasil - CEP
Falar com Ir:. Fernando Colacioppo