SOS Haiti - Começar de novo em um outro mundo...
O sub-tenente Ir:. Edilon é da Loja Maçônica Dirceu Torres n 1936, or:. Brasília-DF - Colaboração do Ir:. Orlando Perez
Enviado por em 13/01/2010

As ruas do Haiti estão repletas de corpos e milhares de pessoas estão desaparecidas, um dia depois do terremoto que atingiu um dos países mais pobres do mundo. O primeiro-ministro haitiano alertou que o número de mortos após o tremor de 7 graus na escala Richter pode chegar a 100 mil. Vários países, como Venezuela, México, Canadá, Estados Unidos, e Alemanha, já anunciaram o envio de ajuda.




Reportagem do Fantástico no Haiti
O sub-tenente Edilon, que aparece na reportagem, é Ir:. ativo da Loja Maçônica Dirceu Torres n 1936, de Brasília-DF - Colaboração do Ir:. Orlando Perez

Órfãos do Haiti podem ser vítimas do tráfico internacional

O Haiti já tinha quase 400 mil órfãos antes da tragédia. Calcular o novo número é uma das tarefas mais difíceis. Casais brasileiros esperam ansiosos a vinda de filhos adotivos.
Começar de novo em outro país, praticamente um outro mundo. Em Nova York, a família preparou uma festa já no aeroporto para receber as crianças.
“É difícil não se apaixonar pelo povo do Haiti”, conta o pai adotivo Chuck Whited. “Espero que, um dia, nossos filhos possam voltar e fazer muito para ajudar o país onde nasceram”.
São cenas muito diferentes da realidade das crianças que ficaram no país. O Haiti foi devastado por um terremoto no dia 12 de janeiro, e a estimativa é de que 200 mil pessoas tenham morrido. O problema é ainda mais grave por causa do volume de crianças. Metade da população tem menos de 18 anos, segundo dados da ONU.
Um orfanato tinha acabado de ser construído quando aconteceu o terremoto. Nele vivem 32 crianças, que agora estão à espera de outras que veem dos hospitais e que, assim como os que já moravam lá, também não têm mais casa, pai ou mãe.
O Haiti já tinha quase 400 mil órfãos antes da tragédia. Agora, esta é uma das contagens mais difíceis de serem feitas. Muitos já tinham perdido os pais em tragédias anteriores, como furacões, tempestades e também em fugas para outros países, por causa do conflito político no Haiti.
Susanne criou o orfanato há cinco anos. A instituição funcionava, de modo precário, em uma casa. Não havia nem banheiro. Ela conta que, até agora, ninguém tinha se interessado em adotar as crianças.
Susanne sempre pedia ajuda ao Exército brasileiro. Os militares se apegaram aos meninos e meninas e tiraram dinheiro do próprio bolso para construir um espaço maior.
O subtenente Edilon de Souza, enfermeiro, é um dos mais carinhosos. Trata das dores físicas e conforta a alma, as crianças. Ele agora se preocupa com o futuro de quem não tem mais ninguém da família. “Se era difícil, agora se tornou complicado. O que emociona muito a gente é justamente essa pergunta: e agora?”, diz ele.
Nos hospitais, muitas pequenas vítimas ainda se recuperam dos ferimentos graves. Meninos amputados e agora também abandonados.
O padre Pedro Arteaga, missionário italiano, da Ordem do Espírito Santo, que cuida do hospital, diz que é claro que quem adota prefere uma criança saudável e bonita. Mas quem vai até o local e tem contato com os pequenos perde o medo de uma mão que falta. Sente no coração o sentimento de pai e de mãe, que ama seus filhos do jeito que são.
Em um quarto, todas as crianças são órfãs. Elas são sobreviventes do terremoto, mas enfrentam uma grave desnutrição e podem ficar no hospital de um mês até um ano, esperando por alguém da família. Depois, elas serão encaminhadas aos orfanatos da cidade.
Com a onda de adoções, padre Pedro se preocupa com o risco de as crianças serem usadas pelo tráfico internacional, ou até mesmo virarem alvo de abuso sexual. O alerta de sequestro disfarçado de adoção veio da Organização das Nações Unidas.
No Brasil, a embaixada do Haiti recebeu centenas de pedidos de adoção. O embaixador disse que vai estudar medidas para viabilizar as adoções e procurar o governo brasileiro.
“E ver se podemos buscar uma solução conjunta. Eu não prometo nada. Eu peço aos casais brasileiros que tenham paciência“, diz o embaixador do Haiti, Idalbert Pierre-Jean.
Alice Augusto, de Santos, no litoral paulista, mostra o quartinho que já tem pronto. “Espero que eu e minha família possamos recebê-la com muito carinho”, afirma.
Gilda e o médico pediatra Paulo César da Costa também já estão com os filhos grandes e decidiram se candidatar depois de ver as imagens da tragédia pela televisão.
“A gente não pensou nada dessas coisas de adoção como preencher vazios, ou ser apenas ajuda humanitária. Uma coisa que a gente pensou foi prática: enquanto muitas pessoas ou casais, entidades podem doar dinheiro, doar alimentos, nós pensamos em doar o coração, para ajudar a educar uma criança que perdeu suas referências”, diz o pediatra.

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