SENSACIONAL
Criatividade tupiniquim: Fuzileiros Navais do Brasil em Edimburgo - Escócia
Quando Cole Porter veio ao Rio, assistiu do palanque o desfile de 7
de Setembro. Quando viu passar a Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais, ele
puxou o Ary Barroso pela manga do paletó e perguntou sério:
- O que é isso? Eles não seguem a cadência do bumbo como todos os militares do
mundo? Eles pisam num ponto surdo entre as batidas! E eles balançam para os lados
como se estivessem dançando!
O Ary respondeu: - É porque é uma banda de mulatos que tocam de ouvido e não
marcham. Eles desfilam, o que é diferente. Esse balanço se chama "ginga", mas eu não
vou tentar te explicar porque você não entenderia nunca.
A banda marcial não tem instrumentos musicais convencionais, mas apenas clarins,
cornetas, pífaros e gaitas de foles, além da ala chamada "pancadaria".
Veja o filme do You Tube. E que inveja desses soldados, fuzileiros navais. Desfilar em
Paris, no 14 de Julho, puxados por essa banda, erguer para o céu os estandartes verde-
amarelos, arrebentar o asfalto da Champs Elisées, não tem preço.
Difícil deve ser berrar "Brasil" em terra estrangeira ouvindo a Canção do
Expedicionário, porque o choro deve atrapalhar um bocado.
Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil em apresentação no maior
festival de bandas militares do mundo, "Edinburgh Military Tattoo 2011", realizado na
Escócia, no período de 05 a 27 de agosto, do ano passado. Tocando gaita escocesa
dentro da Escócia. É de arrebentar.
Veja as musicas:
Cisne Branco – Canção do Marinheiro - Hino da Marinha do Brasil:
Música: Primeiro-Sargento do Exército Brasileiro Antônio Manoel do Espírito Santo;
Letra: Segundo-Tenente da Marinha do Brasil Benedito Xavier de Macedo