Instituto Ricardo Brennand ... fica em Recife PB, no bairro da Várzea.
Colaboração do Ir.'. Mario Pieri - MR Engenharia
05/02/2013
O Instituto Ricardo Brennand (IRB) é uma instituição cultural brasileiralocalizada na cidade de Recife, no bairro da Várzea.
É uma organização privada sem fins lucrativos, fundada em 2002pelo colecionador e empresário pernambucanoRicardo Brennand. O instituto está sediado em um complexo arquitetônico em estilo medieval, composto por trés prédios: Museu Castelo São João, Pinacotecae Galeria, circundados por um vasto parque.[1][2] Possui uma coleção permanente de objetos histórico-artísticos de diversas procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade Médiaao século XXI[3], com forte ênfase na documentação histórica e iconográfica relacionada ao período coloniale ao Brasil Holandês, incluindo a maior coleção do mundo de pinturas de Frans Post, com quinze obras.[4] O instituto também abriga um dos maiores acervos de armas brancasdo mundo, com mais de 3.000 peças, a maior parte proveniente da Europae da Ásia, produzidas entre os séculos XIVe XXI.[1][5]A biblioteca do instituto possui mais de 62 mil volumes, datados do século XVI em diante, destacando-se as coleções de brasilianae obras raras.[6] O instituto foi fundado por Ricardo Brennand, empresário e colecionador pernambucano de ascendência inglesa, nascido em Cabo de Santo Agostinhoem 1927. Brennand obteve destaque na indústria canavieira da região Nordeste, atuando também nos segmentos de produção de cimento, azulejo, vidro, porcelana e aço. Na década de 1940, começou a colecionararmaria, sobretudo armas brancas, consolidando nas décadas seguintes o que viria a ser um dos maiores acervos privados dessa tipologia no mundo.[1] Na década de 1990, Brennand decidiu investir o capital resultante da venda de parte de suas fábricas na criação de uma fundação cultural voltada à preservação e exposição de seu acervo.[1]Ainda antes da inauguração do instituto, começou a adquirir obras de artee objetos relacionados à história do Brasil, sobretudo aos anos de ocupação holandesa da região Nordeste. Em poucos anos, Brennand amealhou um vasto conjunto de pinturas de Frans Post, além de paisagens e retratos seiscentistas, mapas, tapeçarias, moedas, documentos, livros raros e outros objetos referentes a essa temática.[7]