Os equipamentos são populares e estão espalhados por todos os lugares que a gente vai. Agora, na capital paulista uma novidade. As máquinas oferecem produtos instrutivos e outros bem saborosos.
O empresário Marcus Vinicius inovou no jeito de vender salgados. Na loja montada no centro de São Paulo, não há sequer balcão. O negócio gira em torno de uma máquina.
O funcionamento da máquina é muito simples. Basta escolher um tipo de salgado, colocar a moeda e abrir a porta para retirá-lo quentinho. E o mais interessante de tudo isso é que o cliente faz sozinho, sem precisar da ajuda de um funcionário.
Na máquina, estão 7 tipos de salgados, além de refrigerante. Tem croquete de carne e de frango, coxinha, empanado e pastel. Os preços variam entre R$ 1 e R$ 2.
O conceito surgiu na Europa e há um ano e meio, o empresário trouxe a ideia para o Brasil. Os equipamentos são importados, de tecnologia holandesa.
“Você não pega fila, então tudo isso leva logicamente a curiosidade de um novo conceito. Então a máquina realmente é um marketing, um chamariz para o consumidor, mas o que consagra é o produto”, diz o empresário.
Marcus levou cinco anos para desenvolver o projeto. A escolha do ponto foi fundamental. A loja fica na Ladeira Porto Geral - um dos locais mais movimentados da capital paulista. O vai e vem é tão grande que Vinicius vende mais de 2 mil salgados por dia.
“É prático, limpinho. Eu sempre como aqui”, relata a consumidora Eigla Vieira.
Dois funcionários abastecem o equipamento. Em uma pequena cozinha montada atrás da máquina, eles fritam os salgados e colocam na estufa. “Está sempre fresquinho, crocante”, opina Nancy Morgado.
Vinícius vai expandir o negócio e investir em franquias. Para ser um franqueado, o investimento inicial é de R$ 115 mil. “A franquia já está formatada. A partir de janeiro nós já vamos ter lojas franqueadas”, afirma.
'Pague quanto acha que vale'
Há outro tipo de máquina de negócios, contudo, que também está rendendo bons resultados. O equipamento vende livros. São títulos que vão de culinária à literatura brasileira. A máquina está instalada em uma estação de metrô de São Paulo, onde passam 670 mil pessoas por dia.
Vender livros em máquinas foi a aposta do empresário Fabio Bueno Netto. Em 2003, ele lançou o equipamento no mercado, mas foi só no final do ano passado que o negócio deu uma guinada. Ele adotou um novo sistema de cobrança e os livros não têm preço fixo.
“Eu sempre quis fazer esse tipo de campanha de pague quanto acha que vale, ou pague o quanto quiser (...). E foi o maior sucesso”, disse Netto.
O sistema aceita um pagamento mínimo no valor de R$ 2, para qualquer livro. “Acho barato e tem livros bons também”, afirma Amilton Sampaio, consumidor.
Basta escolher o título, inserir a cédula e apertar o número correspondente ao livro. O cliente faz a compra em menos de 10 segundos. “Gosto muito. É muito prático, muito ágil”, afirma Erivan Soreano, consumidor.
Netto tem 23 equipamentos espalhados por 4 linhas do metrô de São Paulo. “A gente já vendeu mais de 2 milhões de livros sendo que mais de 500 mil foram só este ano”, diz.
Para garantir a variedade na máquina, um funcionário da empresa repõe os livros diariamente. O acervo reúne mais de 2 mil títulos, inclusive infantis.
O empresário também já formatou franquia para expandir o negócio. E para 2013, a ideia é estender as vendas para os hospitais, escolas e novas linhas do metrô. “O sucesso desse negócio eu acredito que se deve primeiro à equipe que a gente tem, à seleção de livros que é muito bem feita, e ao atendimento ao cliente”, avalia o empresário.
Máquinas automáticas vendem salgados e livros e geram lucros
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