Série Corporativa: Chocolate gourmet faz sucesso no mercado de brindes corporativos.
Empresária paulista inova e faz produtos não só em datas comemorativas. Ela está de olho agora em outra fatia do mercado, o consumidor final.
03/11/2012

O chocolate gourmet caiu no gosto do mercado corporativo. Agora, ele faz sucesso não só em datas comemorativas. A empresária paulista Valeria Mattos resolveu inovar e deu sabor de chocolate aos tradicionais brindes corporativos. E a venda é garantida o ano todo.

Um chocolate de sabor diferenciado, macio, que derrete na boca. A linha de chocolates artesanais assinada pela chef tem feito sucesso entre o público mais exigente.

A empresária trabalha com chocolates há seis anos. Começou em casa com apenas R$ 50 usados na compra de matéria-prima. O pequeno investimento deu certo e se transformou em negócio.

Em um ano, Valéria levantou capital suficiente para se profissionalizar. E percebeu nos clientes corporativos um filão a ser explorado.

Com foco nesse segmento, a empresa conseguiu clientes espalhados por todo país. São desde pequenos escritórios que oferecem o chocolate como brinde até multinacionais que usam o produto em grandes campanhas de marketing.

“A questão da venda, do atendimento a esse cliente coorporativo, a gente entende a ação do cliente, a verba que ele tem para aquela ação. (...) Pode ser um simples bombom numa caixinha (...) ou ele falar o que precisa. Às vezes, ele já tem um produto que quer desenvolver. ‘Eu quero um troféu, uma premiação’. Então ele vem com a ideia e a gente desenvolve”, explica.

A empresa processa uma tonelada de chocolate por mês. Para acrescentar mais qualidade ao produto, Valéria trabalha com chocolate belga, considerado um dos melhores do mundo.

“A gente desenvolve receitas em cima desse chocolate que já e de alta qualidade. Diferente do chocolate nacional, que tem base de gordura. Nosso chocolate tem base de manteiga de cacau”, diz.

Para expor os produtos, ela montou um show room. O espaço funciona também como loja. O faturamento da empresa é de R$ 2 milhões por ano.

Os detalhes fazem toda a diferença e impulsionam as vendas. Os caprichos das embalagens é uma preocupação constante da empresaria, afinal essas novidades deliciosas que agradam aos olhos e ao paladar chamam a atenção dos clientes.

“Sou um consumidor assíduo, tanto como pessoa física quanto jurídica. Eu, às vezes, passo aqui, compro alguns presentes para os meus clientes. É ótimo. A qualidade o sabor do chocolate é maravilhoso”, diz Gilberto dos Santos, consumidor.

As opções são bem variadas. A escolha vai depender da impressão que a empresa compradora quer passar ao cliente que será presenteado. O chocolate pode virar um vaso de flor, CDs, charutos, rolhas e até um quebra-cabeças.

“É bem diferente. Cativa bastante pelas embalagens. São bem criativos”, opina Vivian Camello.

Um escritório de advocacia em São Paulo compra os chocolates finos fabricados por Valéria há um ano e meio. As barrinhas são personalizadas com o nome da empresa e são servidas para os visitantes em reuniões.

“Nós usamos esse chocolate como uma opção de servirmos o café, é mais interessante, mais sofisticado do que simplesmente um biscoitinho amanteigado”, diz Jose Paulo Graciotti, cliente.
Além dos clientes corporativos, a empresária está de olho agora em outra fatia do mercado, o consumidor final. “O nosso negócio para 2013 é revenda, pontos de venda pelo Brasil”, diz.

Segundo dados da Associação Brasileira de Chocolates e Derivados (Abicab), o mercado está em alta no país. No ano passado, cresceu 11%, impulsionado principalmente pela linha gourmet, que são os chocolates finos.

“Hoje há um poder aquisitivo maior e o chocolate tem muito apelo. E o chocolate, além de alimento, agora ele está também procurando formulações especiais. Seguindo um caminho que vai levar o Brasil numa produção grande, tanto de chocolates normais, como também de especialidades”, diz Getúlio Ursulino Netto, presidente da associação.


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