Uma empresa de perfumes e cosméticos investe em franquias de baixo custo para expandir o negócio. Hoje, o Brasil é o maior mercado consumidor de perfumes no mundo.
E a rede aposta nesta paixão dos brasileiros. São 60 fragrâncias disponíveis em quiosques espalhados pelas cidades.
Um produto que agrada tanto homens quanto mulheres. O perfume é um negócio lucrativo pelo alto valor agregado.
Os irmãos Diego e Thiago Braga são franqueados de uma rede de perfumaria. O quiosque foi o modelo de franquia escolhido pelos empresários, que investiram R$ 50 mil na estrutura e aquisição dos perfumes e cosméticos. O ponto fica no corredor de um shopping, em São Paulo.
“Nós vendemos aproximadamente uns 300 perfumes ao mês. No mês passado, fechamos com R$ 16 mil de faturamento”, diz Thiago Braga.
É o segundo empreendimento que os irmãos abrem em menos de um ano. “A primeira loja está faturando mais. Está faturando, em média, de R$ 24 mil a R$ 25 mil. A gente pretende igualar ela, ou até passar”, diz, explicando que o segundo shopping tem um público de poder aquisitivo mais alto.
A estrutura do quiosque é em madeira reciclada e ocupa um espaço de 6 metros quadrados. O perfume é o carro-chefe do negócio, mas também são vendidos sabonetes, hidratantes e aromatizantes de ambientes.
O quiosque oferece 60 tipos de perfumes, alguns inspirados em renomadas fragrâncias importadas. A vantagem está nos preços: bem mais baixos. Embalagens como, por exemplo, de 50 ml, custam a partir de R$ 70.
O franqueado da rede recebe treinamento sobre os produtos e suporte comercial. “Realmente, o quiosque está se pagando, ele está se mantendo, ele está se fazendo o faturamento. Então é uma noticia ótima, porque você não está mexendo no seu capital”, afirma Braga.
O prazo previsto para o retorno do investimento é de um ano e meio. O franqueado também recebe bonificações em produtos ao atingir metas. Nos seis primeiros meses de funcionamento, o franqueado recebe um incentivo da franquia. Ele ganha em produtos, o mesmo valor gasto em aluguel.
“Você recebe um bônus e esse bônus acaba ajudando muito, porque o restante é mais para pagar as outras contas e aí começa sobrar o lucro, ajuda muito. Isso daí é um diferencial muito grande deles”, afirma Braga.
O empresário Ivan Martins é o dono da rede de perfumes. Ele dá dicas sobre gestão financeira e orienta como vender o produto. “Nós temos um sistema de consultores de campo que passam periodicamente visitando os franqueados e orientando com relação a franquia, o negócio em si, a parte de vitrine, abordagem, dando orientações a todo tempo para que ele tenha cada vez um melhor resultado”, ressalta o franqueador.
Para a cliente Amanda dos Santos, um item fundamental na hora de escolher o perfume é a fixação da fragrância na pele. “Eu passei um pouco no meu punho, na minha pele e ficou por bastante tempo.”
O empresário terceiriza toda a fabricação dos perfumes e cosméticos. São feitos 200 produtos diferentes. O dono da marca aposta na essência ideal para aumentar a fixação do perfume. “O que existe é a qualidade da matéria-prima e a quantidade, o percentual de essência que você trabalha nesse produto”, diz.
A fábrica produz, em média, 35 mil frascos por mês. Eles partem para o estoque e esperam a demanda dos franqueados. Existem 22 franquias da marca em todo o Brasil. O objetivo do empresário é chegar a 70 até o ano que vem.
“O Brasil, hoje, ele é o maior produtor e o maior consumidor de perfumes do mundo. E 94% dos perfumes vendidos aqui são fabricados aqui, ou seja, são nacionais. Então, existe um amplo mercado. O nosso consumidor vai da criança ao vovô, de ambos os sexos”, afirma.