Oportunidade de negócios - Nova linha do Metrô em SP abre espaços comerciais.
Ter uma loja em alguma estação de metrô é ter um ponto estratégico para um público alvo definido. Há espaço para negócios de todos os tipos. Desde roupas, até bijuterias.
Nova linha do Metrô em SP abre espaços comerciais.

Ter uma loja em alguma estação de metrô é ter um ponto estratégico para um público alvo definido. Há espaço para negócios de todos os tipos. Desde roupas, até bijuterias.

Com nova linha, metrô de São Paulo oferece oportunidades de negócio

Nova linha Amarela abre espaços comerciais.
Até 2014, serão 200 novos pontos em novas estações.

Em São Paulo, a nova linha do metrô abre espaços comerciais. Hoje, ter uma loja instalada numa estação significa ter ponto estratégico para um público alvo definido. Os passageiros, na maioria das vezes, compram por impulso.

São 3,7 milhões de usuários por dia no metrô de São Paulo. Montar um pequeno negócio no local é a chance de começar pensando grande. Afinal, esse é ou não o sonho de qualquer empresário: um exército de consumidores em frente da loja, fazendo fila para comprar?

O metrô de São Paulo tem hoje 62 estações. Nelas, há negócios de todos os tamanhos e tipos. Vendem roupas, livros, bijuterias, relógios, sapatos e lanches rápidos. “Essas lojinhas estão em um ponto estratégico. A gente chega de metrô, vai pegar o ônibus, para para um lanchinho rápido, né?”, diz Cinthia Bettoi Pais, professora.

Mas nem sempre consumidor passando na frente é igual a venda. É preciso dar um empurrãozinho para ele entrar. A dica de uma loja de bolsas e sapatos é pendurar produtos bem na frente e caprichar na iluminação da vitrine.

Quem quiser ter um negócio no metrô precisa participar de uma licitação pública. Os editais são publicados pelos jornais de grande circulação, no Diário Oficial Empresarial e no site www.metro.sp.gov.br.

A proposta a ser encaminhada deve partir dos preços mínimos estabelecidos pelo metrô. Os aluguéis variam, conforme o tamanho do espaço e a estação. Uma pequena máquina de autoatendimento paga a partir de R$ 800 por mês. Uma loja de quatro metros quadrados custa a partir de R$ 2.100.

O metrô recebe as propostas lacradas e faz a abertura em data marcada, na presença dos interessados. É como um leilão, ganha quem oferece o maior valor. “E esse aluguel é versátil. A pessoa pode participar de uma licitação, e assinar um contrato de dois anos, renováveis por mais dois anos. Mas ela também pode obter uma carta de autorização de uso para ficar um mês, às vezes até 24 horas para fazer algum evento numa estação”, afirma Sérgio Avelleda, presidente do Metrô.

Mas para a nova linha Amarela, que está sendo inaugurada, não há necessidade de licitação. A negociação é direta com a concessionária do percurso, a Via Quatro. A preferência é por produtos práticos e baratos.

“Então é um negócio que seja de rápido acesso, semi-pronto. Então um pão de queijo, um café. Também pode ser uma revista, um livro ou algo que permita ele deixar de manhã e pegar de tarde, exemplo de lava roupa, fazer ajuste em uma determinada roupa, concertar um sapato, coisa dessa natureza”, afirma Luis Valença, diretor da Via Quatro.

Quem já montou um negócio no metrô, nem pensa em sair. Uma loja de noivas, por exemplo, apostou com tudo no espaço. De um lado, a loja fica em frente a uma rua. Dentro, continua por toda a estação. Na verdade, a empresa alugou e uniu cinco lojas numa só, e fez uma das maiores vitrines que já se viu no metro. São 30 metros quadrados de extensão, até chegar ao outro lado da estação, que dá para outra rua. É visibilidade para todos os lados, e a empresa não precisa nem fazer muita propaganda do negócio, é só caprichar na vitrine, que consumidor passando e olhando, tem o dia inteiro.

O empresário Caio Capelletti montou a loja de noivas em 2005. Ele mostra que o campo de visão é estratégico. “Nove a cada dez pessoas que sobem as escadas viram à direita, e aí elas tem a visão da minha vitrine. Um ponto totalmente estratégico”, diz.

Com a loja no metrô, o empresário fez um golaço nos concorrentes que ficam numa famosa rua de noivas a três quarteirões do local. “Com essa loja, nós somos os primeiros a poder mostrar nossa qualidade e nosso produto para as noivas”, diz. A loja fatura R$ 90 mil por mês.

“A gente já desce do metrô e já tem acesso à loja, não precisa procurar estacionamento nem precisa vir de carro porque o metrô facilita”, diz a consumidora Rosana Pereira da Silva.

Também é possível alugar espaços inteiros na rua, que ficam do lado da estação e pertencem ao metrô. É o caso da estação República, no centro, onde a empresária Cinthia Capela montou uma loja de bijuteria. Cyntia paga aluguel alto, de R$ 8.530 por mês, mas garante que vale a pena. “Você tem uma garantia muito alta de retorno de investimento, porque gente passando na frente da sua loja você vai ter sempre”, diz.

Segundo a empresária, o publico de metrô tem pressa. Por isso, ela investe em atendimento. A loja tem cinco funcionárias treinadas para atender com rapidez. “Você tem que investir muito em qualidade de atendimento, em rapidez de atendimento, porque senão a pessoa desiste da compra, mesmo porque ela vai comprar ou indo para o trabalho, ou voltando, ou na hora de almoço”, diz.

Hoje, o metrô de São Paulo tem 81 lojas abertas. Até 2014, serão inaugurados mais 200 pontos comerciais em novas estações. Oportunidade para bons negócios com público certo.

PEGN vai mostrar oportunidades em lojas em estações de metrô

Metrô de São Paulo possui 81 lojas abertas.
Programa também mostra franquia de escolas para ensinar a tocar bateria.

O "Pequenas Empresas & Grandes Negócios" deste domingo (21) vai mostrar as diferentes lojas que funcionam dentro das 62 estações de metrô de São Paulo. Existem todos os tipos de negócio, tais como estabelecimentos que vendem roupas, livros, bijuterias, sapatos e lanches rápidos.

Quem quiser montar um negócio irá pagar R$ 2,1 mil de aluguel por uma loja de 4 m². Atualmente o metrô de São Paulo possui 81 lojas abertas.

O empresário Caio Capeletti aproveitou a oportunidade, investiu no segmento de casamentos e montou uma loja de vestidos de noivas dentro do metrô, com faturamento médio de R$ 90 mil por mês.

Outra reportagem do programa vai mostrar o funcionamento de uma franquia de escolas para ensinar só a tocar bateria. Há dez anos, o empresário Edson Verdade investiu neste segmento e montou uma rede. Além de ensinar como se toca o instrumento, ele também aproveita para vender acessórios. Para montar uma escola, um empresário precisa desembolsar R$ 200 mil. A rede possui atualmente 13 unidades.

Na reportagem do Sebrae será exibido o programa do Empreendedor Individual, que completou dois anos. Mais de um milhão de pessoas aproveitaram este projeto e saíram da informalidade.

O "Pequenas Empresas & Grandes Negócios" vai ao ar todos os domingos, logo após "Antena Paulista", em São Paulo, e após o "Globo Comunidade", no restante do Brasil. Consulte a programação atualizada.
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