Empresário investe em franquia que ensina a tocar bateria.

Edson Verdade já conta com franquias espalhadas pelo Brasil e uma na Itália. As escolas são equipadas com instrumentos, sala com isolamento acústico e sistema de sol.

Empresário cria franquia de escolas de bateria

São 13 unidades espalhadas pelo país e uma na Itália.
Franqueado de SP investiu R$ 35 mil para montar a estrutura.

Tocar em uma banda é a vontade de muita gente. Um empresário transformou o sonho em negócio lucrativo. Ele investe em uma rede de escolas que ensina só a tocar bateria. As unidades franqueadas oferecem cursos do instrumento musical e também vendem acessórios.

O músico Edson Verdade é um grande amante de bateria. Há dez anos ele resolveu compartilhar com outras pessoas tudo que sabe sobre o instrumento e abriu uma escola. A iniciativa virou franquia e hoje ele já conta com 13 unidades espalhadas pelo país e uma na Itália. O professor teve, contudo, que aprender também como lidar com os negócios.

“Deveria ter uma formatação de padronização da forma de ensino, da metodologia, das cores da escola, de como seria a contratação do professor, o formato da aula”, diz o franqueador.

Para formatar a franquia, o investimento foi de R$ 200 mil. As escolas são equipadas com instrumentos, salas com isolamento acústico e sistema de som.

Uma unidade, em São Paulo, tem 150 alunos e pertence ao empresário Eduardo Ayala, que investiu R$ 35 mil para montar toda a estrutura. Ele recebeu treinamentos do franqueado, suporte administrativo e financeiro, além do material didático e equipamentos necessários. Ayala também conta com o apoio da divulgação para o negócio dar certo.

“Tem as campanhas do próprio franqueador institucionais (...), mas tem também a nossa divulgação na região que a gente tem que é muito importante, escolas, anúncios, folhetos, flyers, o que a gente poder fazer”, diz.

Os alunos começam os ensinamentos pelas baquetas, bastões de madeira utilizados para bater nos pratos da bateria. Leonardo, de 7 anos, e Lucas, de 9, fazem exercícios com o instrumento de trabalho.

Na sala, os alunos aprendem a ouvir as marcações de cada batida, contadas em um aparelho. Depois, o futuro baterista tem contato com o instrumento na versão eletrônica. O som vai apenas para os fones de ouvido.

A mãe de Lucas acha que o filho tem muito a ganhar com o curso. “Toda criança gosta de fazer barulho (...). É interessante”, diz.

Depois de treinar os movimentos e aprender as leituras das notas, os alunos colocam tudo em prática e na sala acústica, com equipamentos de sons e baterias de verdade.

Dário Rossetti faz o curso há nove meses e já consegue tocar com desenvoltura. Ele acredita que pode ser tornar um músico profissional. “Eu já gostava, só que eu não entendia muito, só que agora estudando eu tenho outra visão”, afirma.

O curso tem mensalidades a partir de R$ 150 e dura de seis meses a três anos. Além do curso, a escola lucra também com a venda de acessórios como baquetas e roupas personalizadas. O faturamento do franqueado é de R$ 22 mil por mês. Contudo, o fato do empresário também ser músico ajuda no sucesso do negócio. “O fato de ter o conhecimento já ajuda bastante para você desenvolver o negócio”, afirma.

Com a demanda crescente de alunos em toda rede, a expectativa do franqueador Edson Verdade é expandir os negócios até o fim do ano e inaugurar mais unidades no exterior. “A nossa meta é fechar com 20 escolas e, no ano que vem, chegar em 30 unidades.”