Reflexão - Ataques de 11 de setembro de 2001
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Ataques de 11 de setembro de 2001
Origem: Wikipédia

Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, chamados também de atentados de 11 de setembro de 2001, foram uma série de ataques suicidas contra alvos civis nos Estados Unidos, perpetrados em 11 de Setembro de 2001 e atribuídos à organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda.
Na manhã deste dia, quatro aviões comerciais foram sequestrados, sendo que dois deles colidiram, propositalmente, contra as torres do World Trade Center em Manhattan, Nova York. Um terceiro avião, o American Airlines Flight 77, foi direcionado pelos sequestradores para uma colisão contra o Pentágono,[1][2] no condado de Arlington, Virgínia. Os destroços do quarto avião, que atingiria o Capitólio, o United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. A versão oficial apresentada pelo governo norte-americano reporta que os passageiros enfrentaram os supostos sequestradores para retomar o controle da aeronave e que, durante este ataque, o avião perdeu altitude e caiu em solo.[1][2] Os atentados causaram a morte de 2993 pessoas e o desaparecimento de 24.

Os ataques

Os ataques de 11 de Setembro designam uma série de ataques terroristas perpetrados nos Estados Unidos da América no dia 11 de setembro de 2001, uma terça-feira, envolvendo o sequestro de quatro aviões de passageiros:
·Voo 11 da American Airlines, um Boeing 767-223 partiu de Boston, Massachusetts com destino a Los Angeles, California as 7:59. Colidiu com o lado norte da torre norte (North Tower) do World Trade Center entre os andares 94 e 98 às 8:46:40, hora local a uma velocidade aproximada de 789 km/h[1]. Neste avião viajavam 81 passageiros, 9 assistentes de bordo e 2 pilotos.[3][4]
·Voo 175 da United Airlines, um Boeing 767-222, partiu de Boston, Massachusetts com destino a Los Angeles, Califórnia as 8:13, hora local. Colidiu com o lado sul da Torre Sul (South Tower) do World Trade Center entre os andares 78 e 84 as 9:02:59, hora local a uma velocidade superior a 805 km/h[1]. 2 pilotos, 7 assistentes de bordo e 56 passageiros viajavam a bordo deste avião.[3][4]
·Voo 77 da American Airlines, um Boeing 757-223 partiu de Dulles, Virgínia com destino a Los Angeles, Califórnia às 8:20, hora local (com 10 minutos de atraso). É geralmente aceito que este avião colidiu com o Pentágono. O Pentágono afirma que a colisão ocorreu às 9:37, hora local. Neste avião viajavam 58 passageiros, 4 assistentes de voo e 2 pilotos.[3][4]
·Voo 93 da United Airlines, a Boeing 757-222 partiu de Newark, Nova Jérsei com destino a São Francisco, Califórnia. Os destroços deste avião foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. Neste avião viajavam 38 passageiros, 5 assistentes de bordo e 2 pilotos. Este avião teria possivelmente sido abatido ou eventualmente caído devido a confrontos diretos entre os passageiros revoltosos e os sequestradores. A queda do avião deu-se às 10:06:11, hora local. Provavelmente estaria destinado ao Capitólio.[3][4][5]
Com frequência as pessoas se referem aos ataques como "o 11 de Setembro", em razão de eles terem ocorrido no dia 11 de setembro de 2001.
Sendo terça-feira, os voos domésticos nos Estados Unidos transportam poucos passageiros, tornando um voo mais fácil de ser sequestrado

Infraestrutura

Fora a destruição das torres gêmeas de 110 andares cada, cinco edifícios do complexo World Trade Center ficaram destruídos ou seriamente danificados, entre eles o 7 World Trade Center e o Marriott World Trade Center, quatro estações do metrô de Nova York e a igreja cristã ortodoxa de São Nicolau. No total, 25 edifícios em Manhattan sofreram danos. Mais tarde, o Deutsche Bank Building, situado na rua Libery Street e o Borough of Manhattan Community Colleges Fiterman Hall tiveram que ser demolidos devido ao estado em que se encontravam. Vários equipamentos de comunicações também sofreram danos. As antenas de telecomunicações da Torre Norte caíram com seu desmoronamento.
Em Arlington, uma parte do Pentágono foi severamente danificada pelo fogo e impacto do avião. Uma seção inteira do edifício foi derrubada.

Vítimas

As perdas humanas nos ataques de 11 de Setembro de 2001 foram elevadas: 265 nos aviões; pelo menos 2752 pessoas, incluindo 242 bombeiros, no World Trade Center e 125 no Pentágono. 3234 pessoas faleceram. Além das Torres Gêmeas de 110 andares do World Trade Center, 5 outras construções nas proximidades do World Trade Center e 4 estações subterrâneas de metrô foram destruídas ou seriamente danificadas. No total, foram 25 prédios danificados em Manhattan. Em Arlington, uma parte do Pentágono foi seriamente danificada pelo fogo e outra parte acabou desmoronando.
Alguns passageiros e tripulantes efetuaram chamadas telefônicas dos voos sequestrados. Um total de 19 sequestradores foram posteriormente identificados, 4 no voo 93 da companhia United Airlines e 5 nos outros voos. Segundo informações, os sequestradores assumiram o controle das aeronaves usando facas para matar as atendentes de bordo, pilotos, e/ou pelo menos um passageiro. No voo 77 da American Airlines, um dos passageiros relatou que os sequestradores estavam na posse de punhais. Foi relatado o uso de um determinado tipo de spray químico nocivo, para manter os passageiros longe da primeira classe nos voos 11 da American Airlines e 175 da United Arlines. Foram feitas ameaças de bomba em 3 dos 4 aviões sequestrados, não tendo o voo 77 da American Airlines registrado este tipo de ameaça.

Efeitos econômicos

Os ataques tiveram um impacto significativo nos mercados norte-americanos e mundiais. A Reserva Federal reduziu temporáriamente seus contatos com bancos pela falta de equipamento perdido no distrito financeiro de Nova York. Em horas recuperou o controle sobre o sinistro de dinheiro, com a consequente liquidez para os bancos. Os índices bolsa New York Stock Exchange (NYSE), American Stock Exchange e NASDAQ não abriram em 11 de setembro e permaneceram fechados até 17 do mesmo mês. Os sistemas do NYSE não foram danificados pelo ataque, mas os danos nas linhas telefônicas do sistema financeiro do World Trade Center impediram seu funcionamento.
Quando os mercados reabriram em 17 de setembro de 2001, atrás da maior queda desde a Grande Depressão, o índice Dow Jones caiu 684 pontos (7,1%), até 8920, em sua maior queda em um só dia. Ao final da semana, o Dow Jones tinha perdido 1369,7 pontos (14,3%), sua maior queda em uma semana. Desde então Wall Street permanece protegido contra um atentado terrorista
A economia de Manhattan, terceiro distrito econômico dos Estados Unidos, ficou devastada. 30% do solo de escritórios (2,7 milhões de m³), muitos deles de classe A, foi destruído ou danificado. O Deutsche Bank Building, vizinho das Torres Gêmeas teve que ser fechado pelos danos e demolido. A eletricidade, telefone e gás foram cortados. Foi restringida a entrada de pessoas no Soho e Baixo Manhattan. A deslocalização de postos de trabalho a Midtown e Nova Jersey se acelerou.
A reconstrução enfrentou a falta de acordo sobre as prioridades. Por exemplo, o prefeito Michael Bloomberg fez a candidatura de Nova York para os Jogos Olímpicos de 2012, enquanto o governador Pataki delegou na Corporação para o Desenvolvimento da Baixa Manhattan, duramente criticada pelos escassos recursos obtidos com os amplos fundos recebidos.
Significativas perdas ocorreram no setor aéreo: o espaço aéreo norte-americano permaneceu fechado durante vários dias pela primeira vez em sua história, e em vários países como Canadá. Depois de sua reabertura, as companhias aéreas sofreram uma diminuição em seu tráfego. Se estima que o negócio perdeu cerca de 20% de seu tamanho, e os problemas financeiros das companhias aéreas norte-americanas se agravaram, dando lugar a uma crise económica.

Efeito potencial na saúde

Os milhões de toneladas de escombros tóxicos resultado da queda das Torres Gêmeas eram compostos por: 50% de material não fibroso e escombros de construção; 41% de vidro e fibra; 9,2% de celulose e 0,8% de asbesto. Além disto, foram liberados níveis de dioxinas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos nos fogos que arderam durante os três meses seguintes. Isto causou várias doenças nas equipes de resgate e reconstrução que trabalharam na zona zero. Os efeitos se estenderam também à saúde dos habitantes da Baixa Manhattan e proximidades.

Segundo uma especulação científica, a exposição a vários produtos tóxicos e contaminantes do ar circundante a Torres depois da queda do WTC poderia ter efeitos negativos no desenvolvimento fetal. Devido a este risco potencial, um notável centro de saúde de crianças está atualmente analisando filhos de mães que estavam grávidas durante a queda do WTC e que viviam ou trabalhavam próximas das torres. O propósito do estudo é determinar se há diferenças significativas no desenvolvimento e na saúde das crianças de mães expostas aos produtos tóxicos, frente a filhos cujas mães não estiveram expostas à contaminação.
Em maio de 2007, as autoridades admitiram que a morte de uma advogada se deveu a exposição à nuvem tóxica, o que constituiu o primeiro reconhecimento oficial de uma morte como consequência do pó depois da queda das Torres.

Responsabilidade

Al-Qaeda
Ver artigos principais: Al-Qaeda e Planejamento dos ataques de 11 de setembro de 2001.
O FBI, trabalhando junto com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, identificou os 19 sequestradores falecidos em apenas 72 horas. Poucos tinham tratado de ocultar seus nomes ou cartões de crédito, e eram quase os únicos passageiros de origem árabe nos voos. Assim, o FBI pode determinar seus nomes e em muitos casos detalhes como a data de nascimento, residências conhecidas ou possíveis, o estado do visto, e a identidade específica dos suspeitos pilotos..[6]
As investigações do Governo dos Estados Unidos incluíram a operação do FBI, a maior da história com mais de 7.000 agentes envolvidos. Os resultados desta determinaram que Al-Qaeda e Osama bin Laden tinham responsabilidade dos atentados. A idêntica conclusão chegaram as investigações do governo britânico.[7]
Logo após os ataques o governo do Afeganistão solicitou provas ao governo americano sobre a autoria dos ataques por Bin Laden, caso fossem apresentadas estas provas estes iriam detê-lo e entregá-lo às autoridades americanas. O governo estadounidense nunca apresentou publicamente tais provas.[8][9] As provas públicas de sua autoria se limitam a sua declaração de guerra santa contra os Estados Unidos, e uma frota firmada por Bin Laden e outros chamando a matar a civis norte-americanos em 1998, as quais são consideradas por muitos como evidência de sua motivação para cometer estes atos.
No dia 16 de setembro de 2001, Bin Laden negou qualquer participação nos atentados lendo um comunicado que foi emitido por ele por um canal de televisão via satélite do Qatar, a Al Jazeera e posteriormente emitido em numerosas cadeias americanas::[10] "Insisto que não executei este ato, que parece ter sido executado por indivíduos com seus próprios motivos."
Entretanto, em novembro de 2001, as Forças Armadas dos Estados Unidos encontraram uma fita de vídeo caseiro de uma casa destruída em Jalalabad, Afeganistão, onde Osama bin Laden fala com Khaled al-Harbi.[11] Em várias partes da fita, Bin Laden reconhece ter planejado os ataques: "Nós calculamos por adiantado a quantidade de baixas do inimigo, que morreríam devido ficarem presos na torre. Nós calculamos que os andares que deveriam ser prejudicados eram três ou quatro. Eu era o mais otimista de todos…devido a minha experiência neste campo. Eu pensava que o fogo da gasolina do avião derreteria a estrutura de ferro do edifício e somente faría colapsar a área onde o avião se chocara e os andares acima. Isso era todo o que esperávamos."[12]
No dia 27 de dezembro de 2001, foi difundido outro vídeo de Bin Laden no qual afirma: "Ocidente em geral, e os Estados Unidos em particular, têm um ódio pelo islã… O terrorismo contra EEUU é benéfico e está justificado.".[13]
Pouco antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2004, em um comunicado por vídeo, Bin Laden reconheceu publicamente a responsabilidade da al-Qaeda nos atentados dos Estados Unidos, e admitiu sua implicação direta nos ataques. Disse "nós decidimos destruir as torres na América… Deus sabe que não nos ocorreu originalmente essa ideia, mas nossa paciência se esgotou diante da injustiça e inflexibilidade da aliança entre Americanos e Israelenses contra o nosso povo na Palestina e no Líbano e então a ideia surgiu na minha mente."
Em uma fita de áudio transmitida pela Al Jazeera em 21 de maio de 2006, Bin Laden disse que ele dirigiu pessoalmente aos 19 sequestradores..[14] Outro vídeo obtido pela Al Jazeera em setembro de 2006 mostra Osama bin Laden com Ramzi Binalshibh, assim como a dois sequestradores, Hamza al-Ghamdi e Wail al-Shehri, fazendo preparações para os atentados.[15]
A Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas contra os Estados Unidos foi formada pelo governo dos Estados Unidos e é habitualmente conhecida como Comissão 11 de setembro. Publicou uma informação em 22 de julho de 2004, concluindo que os atentados foram elaborados e executados por membros da al-Qaeda.[16] No informe da Comissão se encontra: "Os conspiradores de 11 de setembro gastaram finalmente entre $400.000 e $500.000 USD para planificar e conduzir seu ataque, mas as origens específicas do dinheiro usado para executar os ataques permanece desconhecido."[17]
[editar] Motivações do ataque
Segundo conclusões das investigações oficiais do governo americano, os ataques cumpriam com a intenção declarada da Al-Qaeda, expressada na fatwa de 1998 de Osama bin Laden, Aymán al-Zawahirí, Abu-Yasir Rifai Ahmad Taha, Shaykh Mir Hamzah, e Fazlur Rahman (emir do Movimento Yihadista de Bangladesh).[18]
A fatwa lista três "crimes e pecados" cometidos pelos Estados Unidos:
·Apoio militar a Israel.
·Ocupação militar da península arábica.
·Agressão contra o povo do Iraque.

Os seqüestradores

Dezenove homens árabes embarcaram nos quatro aviões, cinco em cada um, exceto no voo 93 da United Airlines, que teve quatro sequestradores. Dos terroristas, 15 eram da Arábia Saudita, dois eram dos Emirados Árabes Unidos, um era do Egito, e um do Líbano. Em geral, eram pessoas com estudos e de famílias de posses.

A lista completa é:

Voo 11 da American Airlines:
·Mohamed Atta (egípcio e suposto piloto)
·Waleed al-Shehri (saudita)
·Wail al-Shehri (saudita)
·Abdulaziz al-Omari (saudita)
·Satam al-Suqami (saudita)
Voo 175 da United Airlines:
·Marwan al-Shehhi (dos Emirados Árabes Unidos e suposto piloto)
·Fayez Banihammad (dos Emirados Árabes Unidos)
·Mohand al-Shehri (saudita)
·Hamzeh al-Ghamdi (saudita)
·Ahmed al-Ghamdi (saudita)
Voo 77 da American Airlines:
·Hani Hanjour (saudita e suposto piloto)
·Khalid al-Mihdhar (saudita)
·Majed Moqed (saudita)
·Nawaf al-Hazmi (saudita)
·Salem al-Hazmi (saudita)
Voo 93 da United Airlines:
·Ziad Jarrah (Libanês e suposto piloto)
·Ahmed al-Haznawi (saudita)
·Ahmed al-Nami (saudita)
·Saeed al-Ghamdi (saudita)
Entre os destroços do avião da Pensilvânia, restou praticamente intacta a fotografia do passaporte de um dos supostos terrosistas, Ziad Samir Jarrah.

Outros sequestradores potenciais

Vinte e sete membros da Al-Qaeda tentaram entrar nos Estados Unidos para tomar parte no atentado. Finalmente, somente 19 participaram. Os outros oitos são chamados de o vigésimo sequestrador:

·Ramzi Binalshibh supostamente queria formar parte dos ataques, mas lhe foi negado o visto para entrar no país.
·Mohamed al-Kahtani, cidadão da Arábia Saudita pode também ter planejado unir-se aos sequestradores, mas autoridades do Serviço de Inmigração dos Estados Unidos no Aeroporto Internacional de Orlando negaram sua entrada ao país. Foi capturado posteriormente no Afeganistão e feito prisioneiro em Guantánamo.
·Zacarias Moussaoui, segundo se informou, foi considerado como um possível substituto de Ziad Jarrah quando este ameaçou abandonar tudo devido a tensões entre os sequestradores. Supostamente, a Al-Qaeda não confiava nele e se desfez da ideia. Foi preso em 16 de agosto de 2001, quatro semanas antes dos ataques por assuntos de imigração, ainda que os agentes do FBI acreditassem que ele tinha intenções violentas. Tinha recebido treinamento de voo nesse mesmo ano. Em abril de 2005, Moussaoui se declarou culpado de conspirar para o sequestro dos aviões e de participação na Al-Qaeda, mas negou ter conhecimento dos ataques de 11 de setembro. Moussaoui afirmou em março de 2006 que sob a direção pessoal de Osama bin Laden, em colaboração com Richard Reid, deveria sequestrar um quinto avião e jogar-lo contra a Casa Branca.
Seus advogados defensores disseram tratar-se de uma "fantasia de Moussaoui", que nunca foi operativo da Al-Qaeda. Em um vídeo de maio de 2006, Osama bin Laden afirmou que Moussaoui não tinha conexão alguma com os sucessos de 11 de setembro dizendo que sabia disto pois "fui responsável de confiança dos 19 irmãos que levaram a cabo o ataque".
Em 3 de maio de 2006, um jurado federal recusou a pena de morte para os acusados e os condenou a 6 cadeias perpétuas em prisão sem condicional.
Em juízo, o agente do FBI Greg Jones testemunhou que com anterioridade aos ataques já havía avisado a seu supervisor Michael Maltbie, de que "evitara que Zacarias Moussaoui jogasse um avião contra o World Trade Center." Maltbie tinha se negado a atuar em 70 peticões de outro agente, Harry Samit, para buscar o computador de Moussaoui.
Outros membros da Al-Qaeda que tentaram participar mas não conseguiram foram Saeed al-Ghamdi, Mushabib al-Hamlan, Zakariyah Essabar, Ali Abdul Aziz Ali, e Tawfiq bin Attash.
[editar] Grupos de apoio
·Dentro dos Estados Unidos
Por volta de 1.200 estrangeiros foram presos e encarcerados secretamente em relação à investigação dos ataques de 11 de setembro, ainda que o governo não tenha divulgado o número exato.[19]
Os métodos utilizados pelo Estado para investigar e deter suspeitos tem sido severamente criticados por organizações de direitos humanos como Human Rights Watch[20] e chefes de governo como a chanceler alemã Angela Merkel.[21]
Até agora o governo dos Estados Unidos não falou a ninguém dos participantes da conspiração que realizaram as operações em terra.
·Célula de apoio na Espanha
No dia 26 de setembro de 2005, a Audiência Nacional da Espanha dirigida pelo juiz Baltasar Garzón condenou a Abu Dahdah a 27 anos de prisão por conspiração nos atentados de 11 de setembro e por ser parte da organização terrorista Al-Qaeda. Ao mesmo tempo, outros 1234 membros da Al-Qaeda foram condenados a penas de entre 6 e 12 anos.[22][23] Em 16 de fevereiro de 2006, o Tribunal Supremo baixou a pena de Abu Dahdah a 12 anos porque considerou que sua participação na conspiração não estava provada..[24]

Especulações e teorias conspiratórias

Após as colisões contra as estruturas nos prédios de Nova Iorque, tem havido muita especulação sobre seu planejamento na derrubada desses ícones, em especial relacionadas com a possibilidade de haver mais sequestradores que iriam executar o ataque surpresa. Atrás dessa procura desesperada por informações, formou-se uma comissão para organizar as inúmeras hipóteses. No entanto, principal até agora, a comissão do 11 de Setembro não conseguiu explicar, de forma racional e coerente, os inúmeros fenômenos que rondam esses eventos e, mesmo sabendo que existe muita informação disponível na Internet, apoiada por milhares de peritos, que põem em litígio as versões oficiais do 11 de Setembro, apresentando para isso as mais variadas provas científicas, até agora nada de novo foi acrescentado.

Os adeptos da teoria da conspiração usam o fato da área de impacto feita no Pentágono ser relativamente pequena e por supostamente não constar no seu perímetro a existência das asas do avião. Fato facilmente desmentido quando analisada as centenas de imagens do local do choque, onde constam centenas de fragmentos da aeronave. Entretanto, algumas testemunhas afiançam que se deram 2 explosões e nessa altura não viram o embate de nenhum avião. Enquanto centenas de outras afirmam terem visto o avião mergulhar contra o edifício.
O quarto avião sequestrado teria sido derrubado propositalmente pelos terroristas que estavam em seu comando, quando deram-se conta de que não resistiriam a uma rebelião organizada pelos passageiros. A aeronave caiu em um campo próximo a Shanksville, Pensilvânia. Para alguns permanece o questionamento, do suposto fato de que não foi encontrado nenhum corpo ou partes deles. Os teólogos da conspiração afirmam que um médico legista, jamais identificado e que esteve no local da queda afirmou: "Apenas observei um monte de metal calcinado como se tivesse sido jogado do ar no local e policiais de um lado para o outro, mas nem um corpo…"

A queda do WTC

Existe muita especulação sobre as causas do efeito da explosão, observado nos desabamentos das Torres Gêmeas do WTC. Embora sem precedentes na história, a razão de tal queda tão sincronizada acontecer ainda é um mistério para a ciência, gerando debates entre arquitetos, engenheiros de estrutura e agências governamentais, todas voltadas à segurança do meio ambiente e interessadas nas respostas ao seguinte questionamento: "Até que ponto os cálculos matemáticos e as técnicas de implosão programadas atenderiam ao desmanche das grandes estruturas?" Antes de tomar qualquer conclusão, saibamos que as torres do World Trade Center foram projetadas nos anos 1960, sem evidência de qualquer dispositivo programado para derrubar os prédios em qualquer ocasião, e sim planejadas para superar pressões e danos de forma a sustentar seu peso a qualquer custo.
Sobre as colisões, deve-se considerar que a força dos impactos com as torres foram relativamente nulas, tendo em vista o efeito trespassador observado quando as velocidades relativas são muito grandes. Entretando, o design das torres era composto por uma malha de aço exterior comparável a uma gaiola, ligada ao núcleo em concreto (contendo escadas e elevadores) por meio dos pisos e treliças de metal. O impacto dos aviões destruiu esses pisos, deixando a malha de aço exterior vulnerável e sem sustentação para suportar o peso dos andares superiores.
Contudo, a queima de 91m³ (24.000 galões) de querosene líquidos "praticamente injetados dentro das torres", somado ao design do WTC e às zonas de baixa pressão localizadas nas aberturas "as janelas panorâmicas dos andares superiores por onde os destroços da aeronave abriram fendas", deram início ao efeito chaminé acelerado. Esse efeito acontece quando a convecção de gases numa chaminé é apressada pelo calor das chamas em seu interior. O alto poder calórico conseguido nesses ciclos promove uma reação semelhante ao jato de um maçarico. Essa seria pois, a causa da falência localizada na estrutura do WTC e que deu início ao aspecto de uma implosão programada.
Há também a hipótese de que o impacto dos boeings, somado à queima de 91m³ de fogo, tenha debilitado muito o aço estrutural dos andares da batida dos aviões. Com as colunas de aço que sustentavam os andares superiores comprometidas, as fendas abertas nos edifícios acabaram não suportando o peso dos 20 andares acima do impacto e eles afundaram sobre as torres. O peso deles ao cair foi esmagando andar por andar até os dois colossos de 110 andares estarem no chão.
Suposto envolvimento das redes de televisão
Segundo uma teoria denominada Media Hoax/TV Fakery, o segundo avião visto em directo na televisão por milhões de espectadores, foi introduzido digitalmente por software CGI em tempo real pela CNN e Fox News. O fato de não ter sido mostrado o impacto frontal, teria tornado a produção do suposto vídeo muito fácil. Os outros vídeos mostrando impactos frontais teriam sido produzidos depois.[25] As testemunhas que diziam ter visto os aviões colidir contra as torres teriam quase todas ligações com os mídias, começando pela primeira a "depor", quatro minutos depois do primeira explosão, o vice-presidente da CNN.[26]

Cronologia dos ataques de 11 de setembro de 2001

Cronologia dos ataques de 11 de Setembro de 2001. O horário está estabelecido segundo a hora local no leste dos Estados Unidos.
·08.00: o voo 11 da American Airlines, um Boeing 767 com 92 pessoas a bordo, decola do Aeroporto Internacional Logan de Boston até Los Angeles.
·08.14: o voo 175 da United Airlines, um Boeing 767 com 65 pessoas a bordo, decola do Aeroporto Internacional Logan de Boston até Los Angeles.
·08.19: uma aeromoça se comunica com American Airlines via um AirPhone,:Alguém esta sendo esfaqueado em classe executiva! Mandem reforços ao redor do Boeing en primeira escala.
·08.21: o voo 77 da American Airlines, um Boeing 757 com 64 pessoas a bordo, decola do Aeroporto Internacional Dulles de Washington até Los Angeles
·08.24: a FAA (a Administração Federal da Aeronaútica)aciona o radio da cabine do voo 11 da American Airlines:Ninguém se mexe.Tudo vai ficar bem. Se você tentar fazer qualquer movimento, você vai pôr em perigo a si mesmo e do avião. Apenas fique quieto..
·08.37: a FAA (a Administração Federal da Aeronaútica) notifica ao NORAD (North American Aerospace Defense Command , Comando de Defesa Aérea da América do Norte) que existe uma suspeita de sequestro do voo 11 de American.
·08.41: o voo 93 da United Airlines, um Boeing 757 com 44 pessoas a bordo, decola do Aeroporto Internacional de Newark até São Francisco
·08.42: o voo 11 da American Airlines muda de rota e se dirigi a Nova York
·08.46.30: o voo 11 da American Airlines choca com a Torre Norte do World Trade Center (WTC).
·08.47.59: o conselho de segurança do World Trade Center anuncia que os membros da torre sul devem voltar aos seus postos e que o edifício estava seguro.
·08.49: a CNN inicia uma transmissão internacional ao vivo do World Trade Center.
·08:58: voo 175 da United Airlines muda de rota em direção a Nova York
·09.01.03: Um Passageiro do voo 175 da United Airlines consegue se comunicar com seu pai via celula: Está ficando ruim, uma aeromoça foi esfaqueado. Eles parecem ter facas e Mace. Eles disseram ter uma bomba.O avião está a fazer movimentos bruscos. Eu não acho que o piloto está pilotando o avião. Acho que estamos indo para baixo. Acho que eles pretendem ir a Chicago ou em algum lugar e voar em um prédio. Não se preocupe, pai. Se isso acontecer, vai ser muito rápido o choque..
·09.02.59: o voo 175 da United Airlines choca com a Torre Sul do World Trade Center, sendo trasmitida ao vivo pela CNN
·09.03: A Casa Branca Confirma que o pais encontra-se sob ataque.
·09.03: a FAA notifica ao NORAD que existe uma suspeita de sequestro do voo 175 da United.
·09.07: o Chefe de Empregados da Casa Branca avisa o presidente George W. Bush que os Estados Unidos se encontram sob ataque. O presidente se encontrava reunido com umas crianças de uma escola primária de Sarasota (Flórida).
·09.10 - 09.25: Richard Clarke, encarregado da oficina anti-terrorista, organiza uma vídeo conferência da Casa Branca com os mais altos chefes militares para organizar uma resposta.
·09.21: Fecham-se todos os túneis e pontes da ilha de Manhattan.
·09.26: a FAA proíbe a decolagem de todos os aviões civis.
·09.29: O Voo 77 e sequestrado. Uma passageira do voo 77 da American Airlines consegue se comunicar via calula com o marido.Estamos sendo sequestrados, estão nos mandando para parte de traz do avião e ameaçando se nos aproximamos da cabine.
·09.31: o presidente George W. Bush pronuncia um discurso na escola primária onde se encontrava, informando que se tratava aparentemente de um ato terrorista.
·09.34: a FAA notifica ao NORAD que existe uma suspeita de sequestro do voo 77 da American.
·09.34: o presidente George W. Bush sai da escola primária de Sarasota até o aeroporto.
·09.35: o voo 77 da American Airlines muda sua rota em direção a Washington.
·09.37.46: o voo 77 da American Airlines choca com o Pentágono.
·09.39.25: a FAA (a Administração Federal da Aeronáutica)aciona o radio da cabine do voo 93 da United Airlines: este é o capitão. Gostaria que todos permaneçam sentados. Há uma bomba a bordo e estão voltando para o aeroporto, e ter nossas reivindicações Por favor, permanecer em silêncio.
·09.41: o voo 93 da United Airlines muda sua rota em direção a Washington.
·09.45: a FAA, (com ordens do Presidente) ordena que todos os aviões em voo aterrem imediatamente no aeroporto mais próximo.
·09.45: a CNN notifica internacionalmente a queda de um Avião no Pentágono.
·09.46: a FAA ea Casa Branca, notifica uma caça aos voo que ultrapassarem os aeroportos mais próximos.
·09.47: a CNN quebra a transmissão do World Trade Center para imagens ao vivo do Pentágono.
·09.48: o Congresso dos Estados Unidos o Capitólio dos Estados Unidos e a Casa Branca ea sede do FBI são evacuados em Washington.
·09.50: a produção da rede ABC recebe um telefonema de Nova York Theodore Olson afirmando os motivos do atraso de Barbara Olson ,ela estava abordo do voo 77 da American Airlines.
·09.57: o presidente Bush abandona a Flórida.
·09.59: a Torre Sul entra em Colapso.
·10.03.11: o voo 93 da United Airlines cai em um campo aberto em Shanksville, Pensilvânia.
·10.06: a FAA notifica ao NORAD que existe uma suspeita de sequestro do voo 93 da United.
·10.28: a Torre Norte entra em Colapso.
·10.33: a CNN notifica ao vivo um telefonema de um de seus membros afirmando que um avião havia caido recentemente em Pensilvânia.
·11.04: o edifício das Nações Unidas ea ilha de Manhattan em Nova York é evacuado.
·11.07: a Naza ea Disney são evacuada imadiatamente na Florida.
·11.14: Todos os tulneis e avenidas são fechados incluindo a fronteira com o Mexico.
·11.16: Todos os aeroportos são evacuados.
·11.20: a CNN recebe orientação de evacuação da Casa Branca.
·11.45: o presidente Bush aterra na base aérea de Barksdale na Louisiana.
·13.04: o presidente Bush declara "Alerta Máximo" em todo o mundo e se dirige à nação através dos meios de comunicação.
·13.37: o presidente Bush deixa a bordo do Air Force One, a base Barksdale.
·15.07: o presidente Bush aterra na base aérea Offutt em Nebraska.
·16.36: o presidente Bush deixa a bordo do Air Force One, a base Offutt e ordena ser levado à Casa Branca.
·17.25: Despenca o edifício 7 de 47 andares do World Trade Center.
·19.00: o presidente Bush chega à Casa Branca.
·19.04: A ABC anuncia que Barbara Olson estava abordo do voo 77 da American Airlines.
·19.05: o presidente Bush anuncia às emissoras uma transmissão internacional às 20h30min.
·19.10: a CNN divulga que avera um depoimento da Casa Branca às 20h30min.
·20.30: o presidente Bush fala à nação.
·20.36: a Casa Branca encerra a trasmissão.
·23.01: a CNN anuncia que o FBI a CIA eo Pentagono estão redirecionando suas investigações ao saudita milhonario Osama Bin Laden.
·23.10: as emissoras redirecionam seus boletins informativos para o depoimento do presidente, as suspeitas de Bin Laden e a morte de Barbara Olson apresentadora do programa Policamente incorreto.
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