Negócio de oportunidade - Carrinho de açaí é um pequeno, mas lucrativo negócio.
O carrinho de açaí é prático, exige pouco investimento e atrai clientes por onde passa. Uma dica que pode ajudar micro e pequenos empresários.
Carrinho de açaí é um pequeno, mas lucrativo negócio.
O carrinho de açaí é prático, exige pouco investimento e atrai clientes por onde passa. Uma dica que pode ajudar micro e pequenos empresários.
Oportunidade de negócio! O carrinho de açaí é um negócio que tem baixo custo e garante bons lucros. É uma dica que pode ajudar micro e pequenos empresários.
O carrinho de açaí é prático, exige pouco investimento e atrai clientes por onde passa. O empresário José Nobre da Costa fabrica carrinhos para pequenos negócios há 27 anos. Ele começou como ambulante, vendendo pipoca na rua. Depois de fazer o primeiro modelo, não parou mais. Hoje fabrica carrinho de pipoca, de milho verde, churrasco e tapioca. Mas, o campeão de vendas é o carrinho de açaí.
“Um ano mais ou menos para cá, entrou esse negócio de açaí, a novidade, é muita novidade, então, pegou, né? Então, isso está vendendo muito bem. Hoje, nós vendemos em torno de uns 50 carrinhos por mês ou mais”, diz José.
Toda a produção é feita nos fundos da loja do empresário. Lá, as chapas de aço são cortadas, dobradas, soldadas e o carrinho é montado. O empresário calcula um investimento de R$ 100 mil para montar uma fábrica de carrinhos.
“Todos os modelos eu mesmo inventei, ninguém me ensinou, eu fiz da própria minha cabeça”, lembra José Nobre.
O carrinho de açaí custa R$ 800. É feito em aço inox, vem com três pneus, caixa térmica de fibra de vidro e reservatório para copos e granola.
“Quando eu comecei, eu não tinha nada. Hoje, eu tenho mais ou menos uma renda de mais ou menos R$ 10 mil por mês, estamos, hoje, com 10 funcionários. Chegamos a ter 18, agora estamos só com 10, nós estamos contratando mais 10”, destaca o empresário.
Francisco de Sousa é cliente do empresário José Nobre. Ele comprou um carrinho no início deste ano.
Para quem passou um ano correndo atrás de emprego, as rodas do carrinho têm um significado muito especial. O carrinho de açaí foi a oportunidade para o empresário Francisco de Souza mudar de vida. Todos os dias, ele instala o pequeno negócio numa movimentada calçada. Sem custos com aluguel ou propaganda, Francisco, que tem licença da prefeitura, fatura R$ 4,2 mil por mês, vendendo açaí com frutas e granola.
Dentro do carrinho, Francisco de Souza guarda as frutas, a granola e o leite condensado. Ele capricha até derramar, para atrair quem passa. E dá certo: os clientes fazem fila na frente do carrinho de açaí. O empresário vende 400 copos de açaí por semana.
“Muito bom, muito bom, melhor que um sanduíche”, elogia a cliente Cristiane Feiteiro.
“Sempre, sempre que passo aqui, procuro ele, o carrinho dele”, conta a cliente Glória Silva.
O próprio empresário fabrica o açaí e aumenta a margem de lucro. O custo de um copo de 200 gramas de açaí é de R$ 0,75, o preço de venda é de R$ 2.
“A mão de obra não tem porque é você mesmo que faz, luz você não paga, você já gasta de casa mesmo, aluguel você não paga porque trabalha na rua mesmo, então não tem despesa, só com o próprio açaí”, destaca Francisco de Souza.
A licença da prefeitura garante um lugar fixo para o empresário, mas ele também pode mudar de ponto atrás de mais movimento. Em menos de um ano com o carrinho, a procura só cresce. O empresário já pensa em expandir o negócio.
“Meus planos são ou aumentar esse carrinho e pegar um carrinho maior, ou montar um quiosque aqui”, diz ele.
Valmir e Margarete compraram o carrinho de açaí há dois anos. Ele largou o emprego de barman para montar o negócio e não se arrepende. “Com o dinheiro do carrinho eu consigo pagar meu aluguel, consigo pagar água, consigo pagar luz, consigo pagar telefone e até fazer uma economiazinha, inclusive eu estou até encomendando um outro carrinho pra ampliar o negócio”, conta Valmir.
Os empresários escolheram um quarteirão movimentado. Ponto de ônibus, padaria e bancos atraem consumidores.
“Adoro como sobremesa, é uma delícia, além de ser saudável. É muito bom, ó, muito bom!”, conta a cliente Simone da Silva.
“A procura é grande, pedestres, ciclistas, motoristas de ônibus, cobradores, muitos descem da lotação e procuram, já vêm direto, a gente está todo dia aqui”, destaca a empresária Margarete Guimarães.
Valmir e Margarete têm autorização da prefeitura e da vigilância sanitária para trabalhar. Eles se diferenciam no mercado e servem o açaí com sorvete de cupuaçu.
“Dá um sabor a mais no açaí, fica mais gostoso”, acredita o cliente Marcelo Vasconcelos.
Os empresários compram o açaí pronto. O custo de cada copinho de 200 ml é de R$ 1 e eles vendem pelo dobro. Por mês, saem 1,4 mil copinhos, com um faturamento de R$ 2,8 mil. No verão, o movimento dobra.
“No mesmo esquema que eu faço aqui na rua, pretendo fazer também em festas. Eu espero que venda 10 vezes mais!”, diz Valmir Dama.